quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Obrigado e até um dia...

Informo que comuniquei ao PSD a minha decisão de renunciar à candidatura à Assembleia Municipal de Alcochete.

O meu muito obrigado ao Dr.Borges da Silva pela confiança demonstrada , mas entre os meus principios politicos que impunham uma continuidade e os meus principios e valores pessoais que me levam a preserverar aquilo que eu designo pelo meu circulo de confiança , prevalecem os segundos.

Aproveito para reafirmar a minha convicção da excelência da candidatura de Borges da Silva e do PSD como alternativa válida e competente face a um passado comunista que promete continuar a arrastar Alcochete pelas ruas do atraso.

Agradeço a todas as dezenas daqueles que me têm ligado durante o dia , conhecidos e anónimos , manifestando a sua revolta e a sua preocupação pelo estado de coisas em Alcochete.

Agradeço aos 8 seguidores e aos inumeros que visitaram e comentaram o Blogue.

O Alcochetanidades fica on line para memória futura para quem quiser recordar as centenas de textos que publiquei aqui e no Praia dos Moinhos (O meu Muito Obrigado a Fonseca Bastos).

Quem tiver a curiosidade de visitar o Alcochetanidades desde o primeiro texto , vai encontrar criticas mas também dezenas de propostas sobre variadas matérias inerentes à Gestão Autarquica de interesse para Alcochete.

Um dia , quando me sentir contextualizado com a lógica politica e democrática de Alcochete ponderarei regressar à intervenção politica.

Para já a vil agressão de que fui vitima diz-me que não.

Um forte Abraço a Todos,
Muito Obrigado

Luis Proença

Sangue Politico em Alcochete.

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Fui durante 12 anos autarca noutro concelho.
Durante esse largo período de tempo travei nos jornais locais e nos órgãos autárquicos em que desempenhei as minhas funções duríssimas batalhas contra adversários políticos comunistas , socialistas e até do CDS.
Nessas batalhas politicas visei e fui visado com palavras duras , por vezes violentas dirigidas ao politico e às politicas , legitimamente proferidas no contexto da luta politica , contexto que exige daqueles que ocupam cargos políticos o poder de encaixe necessário capaz de lhes permitir enfrentar em termos adequados as criticas , repito , por vezes violentes , a que qualquer Politico digno desse nome , tem forçosamente de sujeitar-se.
Apesar da extrema dureza que esse combate politico envolveu em determinadas fases mais exacerbadas da agenda politica , a verdade é que nenhum dos intervenientes que conheci , em qualquer partido , confundiu o ataque politico com um ataque que visasse a sua singularidade como pessoa.
Fruto do respeito por esse principio , é com enorme prazer que ainda hoje reencontro em clima de grande amizade e até de saudosismo por essas lutas do passado , antigos adversários políticos desse concelho ,tendo inclusivamente chegado a ser advogado de alguns deles ( nomeadamente de dois autarcas comunistas ) durante um período que coincidiu precisamente com essas «batalhas» politicas , sem que tal prejudicasse essa relação profissional.
Vim para Alcochete por gostar da terra e por afinidades familiares.
Mas é porque GOSTO DE ALCOCHETE que intervenho politicamente , porque quero o melhor para esta terra que tanto gosto.

Foi com o espírito acima descrito que encarei a minha intervenção politica em Alcochete.
Tal opção revelou-se contudo totalmente inadequada ao contexto politico local.
Fruto de um período de quase 30 anos de poder exercido pelo mesmo partido neste concelho , Alcochete não desenvolveu um espírito de cultura democrática de tolerância que permita aos intervenientes políticos agirem no pressuposto que os ataques políticos não vão ser assumidos como ataques pessoais. O intervalo de quatro anos no exercício desse poder , ao invés de modelar no sentido positivo a cultura democrática alcochetana , parece , pelo contrário , ter acirrado a postura intolerante de quem julga ter direito genético ao poder eterno neste Concelho
Quando comecei a intervir nos Blogues , Praia dos Moinhos e Alcochetanidades , senti desde logo uma reacção desmesurada dos visados políticos , que manifestamente e de forma imprópria num contexto democrático normal , interiorizaram essas criticas como ataques pessoais.
Tal tendência exacerbou-se ainda mais quando a nova Direcção do PSD de Alcochete tomou posse em Outubro de 2008 e assumiu desde logo uma postura de oposição activa e visível ao poder instalado em Alcochete desde há décadas.
Neste últimos dias , fruto de maior visibilidade do PSD durante as Festas do Barrete Verde e das Salinas 2009 , visibilidade que teve o seu culminar com a disponibilização do Touro Mecânico que obviamente ainda chamou mais atenção para a presença laranja durante as festas , situação a que o poder comunista local estava pouco habituado , acentuaram-se as manifestações de incómodo e de nervosismo , bem evidenciadas pelo recrudescer de insultos e comentários neste blogue visando a minha pessoa e não a pessoa do politico da oposição.
Ainda há meia dúzia de dias uma alcochetana me dizia que «eu devia ser maluco e inconsciente» por fazer uma oposição tão declarada em Alcochete.
Sinceramente não a levei muito a sério , mas estou arrependido.
Na actividade politica há sempre aqueles que mais se expõem na intervenção nos jornais e nos blogues.
São os que mais dão a cara pelos respectivos partidos que mais facilmente se tornam alvo do combate politico. É absolutamente normal que assim aconteça.
Esses , mais do que os outros , devem estar preparados para perceber que tudo se passa no contexto da tal luta politica , e que atacam e são atacados como Políticos e não na singularidade das suas pessoas.
Luís Proença e Borges da Silva no caso do PSD , Luís Franco e Jorge Giro no caso da CDU.
Ontem , pelas duas da manhã , quando circulava na Rua Ruy Sousa Vinagre junto à Junta de Freguesia de Alcochete cruzei-me com um autarca comunista e candidato pela CDU nas eleições de Outubro.
Depois de me ter cruzado com ele senti um empurrão pelas costas.
Quando me tentava reequilibrar e voltar para perceber o que é que se estava a passar , o autarca comunista em causa , atingiu-me com um soco na face.
Não reagi , nem procurei desforço.
Desde há muito que aprendi que a diferença básica entre os animais e os homens reside essencialmente na nossa capacidade de gerir os nossos instintos básicos e primitivos.
Um Homem com H grande não é qualificado pela forma como usa os punhos contra adversários desprevenidos , mas sim pela superioridade que revela num contexto de adversidade quando mostra a si mesmo que ceder a instintos animalescos não é a melhor solução.
A verdade é que fui agredido fisicamente por um adversário politico.
Mais do que as lesões físicas resultantes dessa agressão , bem visíveis na foto e no sangue que manchou a camisola de campanha do PSD/Borges da Silva que trazia vestida , o que mais importa e mais interessa é a noção definitiva que adquiri que estou descontextualizado em termos políticos em Alcochete.
Aqui praticamente não há fronteira entre o conceito de adversário politico e de inimigo pessoal , conceito bem útil para quem tem o poder há quase 30 anos.
Mas mais do que estas minhas convicções interessa-me o bem estar daqueles que me são queridos e que verdadeiramente contam na minha vida , os quais têm vivido incomodados com os constantes insultos e avisos de que vou sendo alvo.
A agressão física de que fui vitima ontem tem um nome: VIOLÊNCIA POLITICA e com essa realidade eu não sei viver.
Estou em Portugal , terra em que o 25 de Abril de 1974 deveria ter sido sinónimo de tolerância e de cultura democrática.
PS: O meu muito obrigado aos bombeiros de Alcochete pela forma pronta e extremamente profissional como me assistiram depois da agressão.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cheira a TACHO...

Com o sentido de oportunidade que lhe é característico , FBastos , publicou no passado dia 10 de Agosto um texto no Praia dos Moinhos , no qual questiona os propósitos da abertura de concursos na Câmara Municipal de Alcochete para mais de 10% dos funcionários do município, boa parte dos quais quadros superiores , tendo em conta a época de crise e o momento eleitoral que se vive.
Sem querer repetir o teor do texto de FBastos , nem do oportuno e avisado comentário que o mesmo mereceu no Praia dos Moinhos , a verdade é que a transparência destes concursos exigia antes de mais que se esclarecesse qual o número EFECTIVO de lugares abertos a concurso para quem NÃO OCUPA já lugares na Câmara Municipal de Alcochete , nomeadamente para desempregados.
Isto é , impunha-se saber se existem casos de pessoas que estão a concorrer a cargos que já ocupam.
A resposta a este esclarecimento impunha porém , e antes de mais , que fossemos informados quantos contratados a termo resolutivo certo e quantos «avençados» existem na CMA , para depois confrontarmos essa lista com o nome dos candidatos admitidos a concurso e com o nomes dos finalmente escolhidos.
A transparência destes «concursos» deixa muito a desejar!

A começar pelos métodos de selecção em que a Entrevista de Avaliação de Competências (EAC) vale 65% no escolha final em detrimento dos 35% da Avaliação Curricular - OF = (AC×35 %)+(EAC×65 %).
A transparência destes concursos não está legislada nem garantida, mesmo que os membros do executivo não possam fazer parte do júri.
Serão, pois, os técnicos superiores da Câmara Municipal de Alcochete a ter que decidir quem serão os escolhidos , ou seja , se tal for o caso , terão de ser estes técnicos a… satisfazer as cunhas.

A abertura destes concursos em vésperas de eleições impunha a Luís Franco e à CDU um cabal esclarecimento destes pontos , sob pena de legitimarem todo o tipo de especulações , sobretudo aquela em torno da verdadeira intenção subjacente à respectiva abertura.

Estarão a garantir o lugar de quem já lá estava a título precário antes das eleições garantindo assim mais votos para o partido? Estarão a reforçar o quadro da CMA com mais camaradas do partido?

É que ninguém acredita que o PCP seja imune a estas tentações apesar de gostar de transmitir a imagem de virgindade nestas coisas.

É tudo uma questão de tacho!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Monumento à Obra Virtual em Alcochete

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Quem visitar o Largo Almirante Gago Coutinho junto ao Coreto durante as Festas do Barrete Verde e das Salinas é surpreendido por uma estrutura faraónica montada pela Câmara Municipal de Alcochete.

Uma estrutura que deve ter custado uma pequena fortuna ao erário municipal ( ou seja aos municipes ) e que , na minha perspectiva , simboliza perfeitamente o que Luis Franco e a CDU não fizeram em Alcochete nos últimos quatro anos.

Traduzido por miúdos , e estando em curso a campanha eleitoral , trata-se de um monumento temporário ao eleitoralismo comunista em Alcochete , feito à custa do dinheiro dos contribuintes , no interior do qual são apresentadas maquetes e projectos para o futuro , que mais não representa afinal do que obra por fazer , ou seja obra virtual.

Tratando-se de obra virtual , poderemos facilmente concluir que a estrutura em causa é afinal uma espécie de monumento que pode simbolizar a ausência de obra feita de Luis Franco e da CDU nos últimos quatro anos. Um monumento ao que não se fez e deveria ter sido feito.

Perante isto não posso deixar de reflectir na mensagem de um cartaz gigantesco da CDU colocado bem no coração de Alcochete , em que os candidatos comunistas afirmam: «Contamos Consigo»

Pena é que ninguém possa contar com eles...

Homenagem à Forcadagem Alcochetana. Olé

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A minha singela homenagem à briosa Forcadagem Alcochetana. O futuro está garantido. Olé!

domingo, 9 de agosto de 2009

O Camarada Jerónimo não aqueceu

Ontem estive de serviço na «barraquinha» do PSD nas Festas do Barrete Verde e das Salinas. Assisti à passagem do Secretário Geral do PCP Jerónimo de Sousa pelas Festas.
Para além da comitiva de 4 ou 5 camaradas de Alcochete (candidatos à Câmara Municipal), nem a presença de uma equipa de reportagem da RTP chamou a atenção dos milhares que ontem encheram as ruas da Vila que praticamente ignoraram a presença do lider comunista.
O ponto alto desta passagem fria do lider comunista aconteceu junto à «barraquinha» de comes e bebes da CDU , quando uma camarada mais entusiasmada gritou estridentemente PCP,PCP...ninguém a acompanhou...
Definitivamente o camarada Jerónimo não aqueceu...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Assistência nas Praias de Alcochete - Uma Utopia perigosa

Como é costume na época estival , o calor e as férias atraem às praias do concelho de Alcochete quantidades significativas de municípes e visitantes.
O Verão deste ano não foge à regra , tendo até constatado um aumento no número de banhistas a frequentar diariamente as praias de Alcochete e Samouco.
Perante este cenário não é possível deixar de abordar a questão da Assistência nas praias de Alcochete , nomeadamente no que respeita àquilo vulgarmente se denomina de «socorros a náufragos».
Por outras palavras , para além do único socorrista que os Bombeiros de Alcochete disponibilizam para prestar serviço na praia , socorrista que não pode prestar assistência a quem precisar de ser socorrido na água , não há nestas praias um serviço de nadadores salvadores que garanta assistência a quem se encontrar em dificuldade na água.

Independentemente da questão das concessões , a verdade é que a legislação em vigor prevê a possibilidade de contratação de nadadores salvadores em praias não concessionadas.

No caso de Alcochete , a Câmara Municipal , ou as Juntas de Freguesia , deveriam garantir , directa ou indirectamente , a existência de um serviço de nadadores-salvadores.
Seria , na minha modesta opinião , um gesto elementar de zelo ,cuidado e de respeito para quem frequenta as praias do concelho.

Obviamente que contar com essa iniciativa por parte dos actuais executivos autárquicos de Alcochete é pura utopia.

Não conheço o registo de incidentes graves com banhistas nas praias de Alcochete , mas há quem me garanta que já houve aqui mortes por afogamento.
Se assim tiver sido , espero que não seja necessário haver acidentes a lamentar para que este assunto seja discutido com seriedade.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Um caso sinistro relatado pelo Jornal de Luis Franco

Na edição desta semana do Jornal de Alcochete , talvez a edição mais procurada ao longo do ano por ser a relativa às Festas do Barrete Verde e das Salinas , foi perfeitamente visível a crescente transformação do semanário no jornal oficioso da Câmara Municipal de Alcochete , de Luís Franco e da CDU.
Entre inúmeras fotos do Presidente da Câmara , entrevista de duas páginas e diversos outros artigos de cunho mais ou menos eleitoralista , destaca-se um artigo de opinião de uma das candidatas da CDU à Câmara Municipal (Paula Pereira) e dois artigos relativos a Estêvão Boieiro , candidato comunista à Junta de Freguesia de Alcochete que assim mereceu , pela segunda semana consecutiva , enorme destaque deste Jornal que lamentavelmente se tornou num poderoso elemento da propaganda comunista local.
A cereja comunista em cima deste verdadeiro cardápio de propaganda comunista em que se transformou o JA foi uma foto e uma pequena entrevista sobre as Festas ao filho de outro autarca comunista , que por sinal nos costuma brindar com uns textos «giros».
Mas não é este o tema principal deste texto.

Chamou a atenção de muitos a noticia do cadáver que apareceu pendurado pelo pescoço no interior de uma casa abandonada junto ao Fórum Cultural de Alcochete.
A propósito desta noticia macabra , mais uma entrevista a um autarca comunista , o vereador António Rodrigues , o qual , como se esperava , sacudiu a água do capote relativamente à responsabilidade da CMA no estado de abandono em que se encontra o imóvel onde ocorreu este episódio sinistro.
O tema da reabilitação urbana em Alcochete foi já objecto da atenção do Alcochetanidades em dois textos documentos por fotos publicados em Janeiro e Fevereiro deste ano , cuja leitura recomendo vivamente , deixando aqui os respectivos links de acesso aos mesmos.
Nesses textos chamei a atenção para a existência de um Regime de Apoio à Recuperação Habitacional em Áreas Urbanas Antigas (REHABITA),que tem por objectivo apoiar financeiramente as Câmaras Municipais na recuperação de zonas urbanas urbanas antigas.

O financiamento no âmbito do REHABITA destina-se a apoiar a execução de obras de conservação, de beneficiação ou de reconstrução de edifícios habitacionais e as acções de realojamento provisório ou definitivo daí recorrentes, no âmbito de operações municipais de reabilitação dos núcleos urbanos históricos.
O acesso ao REHABITA pressupõe a celebração de acordos de colaboração entre o IHRU, as Câmaras Municipais e outras instituições de crédito autorizadas.Como referi em Fevereiro deste ano ,tal possibilidade passaria por um esforço da CMA em ver declarado o núcleo antigo de Alcochete como área crítica de recuperação e reconversão urbanística , o que se me afigura exequível atenta a insuficiência das infra-estruturas urbanísticas existentes, a inexistência de equipamento social e as deficiências dos edifícios existentes, no que se refere a condições de solidez, segurança ou salubridade.

A declaração do núcleo antigo de Alcochete como área critica de recuperação urbanística permitiria à CMA tomar providências que poderiam passar por tomar posse administrativa de quaisquer imóveis situados na área, como meio destinado à realização das obras de beneficiação ou reparação necessárias.
Provavelmente ter-se-ia evitado um episódio tão macabro como este que foi relatado pelo jornal oficial do regime comunista de Alcochete.

http://alcochetanidades.blogspot.com/2009/01/para-mexer-com-as-consciencias.html

http://alcochetanidades.blogspot.com/2009/02/os-privados-que-reabilitem.html

Festas do Barrete Verde e das Salinas 2009

O Alcochetanidades saúda mais uma edição das Festas do Barrete Verde e das Salinas , desejando todo o êxito à organização , e que todos aproveitem da melhor maneira este momento alto da tradição alcochetana.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Largo de São João continua «esburacado»

Ontem constatei que o buraco onde está o poço de São João estava coberto por tapumes de madeira.
Esta obra emblemática do eleitoralismo pretensioso de Luis Franco e dos comunistas em Alcochete aparenta sinais de estar parada.

Segundo apurei a obra está parada porque não há dinheiro para a terminar.

Outros disseram que há atrasos por parte dos fornecedores de materiais para a obra.

Uma alcochetana de 70 anos dizia-me que por este andar o Largo de São João acabará por ficar conhecido como Largo do Buraco.

O padrinho do rebaptismo é o comunista Luis Franco.

Ser Presidente da Câmara assim é fácil...


Com destaque na comunicação social local , no site da CMA e claro está no Boletim Mensal da Câmara Municipal de Alcochete , o In Alcochete (Edição nº 16 de Julho de 2009) , Luís Franco anuncia a inauguração no Cerradinho da Praia em Alcochete da primeira rua LED , ou seja a colocação no local de 10 luminárias LED , uma tecnologia de iluminação que reduz o consumo de energia e a emissão de CO2.

Pena foi que Luis Franco , a CDU se tivessem «esquecido» de referir que quem ali colocou e pagou as luminárias inauguradas com tanto alarido foi o construtor e promotor imobiliário responsável pela construção do empreendimento.

Pois é. Assim ser Presidente da Câmara é fácil...

E tudo a publicidade esgotou...

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Desde há muito que quer no Praia dos Moinhos , quer mais recentemente no Alcochetanidades , tenho denunciado e comprovado situações que representam sinais evidentes de uma gestão autárquica sem dinâmica , sem ideias e sobretudo sem capacidade de intervir na resolução de algumas questões que no meu modesto entendimento mereciam uma atenção particular de qualquer autarca verdadeiramente empenhado em alterar certas coisas que se vão prolongando no tempo.

Desta feita e a esse propósito não deixa de ser um sinal caricato de incoerência e de atraso constatar que as camionetas de transporte de passageiros da Câmara Municipal de Alcochete exibirem na sua carroçaria publicidade à ZON , uma das maiores empresas de conteúdos multimédia a operar em Portugal , empresa que detém precisamente a maior rede de Fibra Óptica ao nível nacional , tecnologia de ponta no que respeita à velocidade e qualidade de transmissão.

E digo que tal facto é de uma incoerência confrangedora porque quem olha para as fachadas das casas da zona mais antiga de Alcochete não pode deixar de reparar no inestético e antiquado emaranhado de fios que se vão extendendo de casa a casa , rua a rua , muitas das vezes suportados por postes em madeira , cuja verticalidade foi há muito perdida.

Causa espanto ao visitante assistir ao espectáculo de fios negros ligados ou desligados que percorrem à vista de todos as ruas de Alcochete , levando muitos a perguntar o óbvio.

Porque é que ao fim de tantos anos ainda não se logrou alterar tal estado de coisas , enterrando debaixo do solo toda esta cablagem aérea que tanto desfeia Alcochete?

A resposta parece óbvia e envolve uma partilha de responsabilidade entre as empresas prestadoras dos serviços fornecidos através dessa cablagem ( luz e telefone) e a Câmara Municipal de Alcochete que também nesta matéria assobia para o lado , nada promovendo que resolva uma situação que tem vindo a ser corrigida em muitos municipios. Ainda esta semana decorrem em Borba trabalhos de enterramento destas cablagens.

Trata-se sem dúvida de mais um sinal de atraso deste concelho fruto da completa inoperância dos sucessivos executivos camarários.
Pelos vistos o futuro em Alcochete esgota-se na colocação de publicidade nas viaturas da câmara.

Touro Mecânico em Alcochete


Uma iniciativa conjunta da JSD/Alcochete e da candidatura de BORGES DA SILVA à Presidência da Câmara Municipal de Alcochete.

Quem acode os Bombeiros de Alcochete? A Câmara Municipal NÃO É!

Hoje , dia 05 de Agosto de 2009 , nas vésperas de mais uma edição das Festas do Barrete Verde , Alcochete vai assistir a uma acção de rua promovida pelos Bombeiros de Alcochete.
Segundo sei , o propósito dessa iniciativa é sensibilizar e alertar a população para a gravissima situação financeira da corporação de Alcochete , situação , cuja gravidade , obrigará os Bombeiros a reduzir para metade a sua capacidade operacional.

Tal como em muitas outras áreas da vida do concelho , Luis Franco e a CDU assistiram indiferentes ao processo de decadência financeira dos Bombeiros de Alcochete , tendo reagido nas últimas horas com a disponibilização de uma pequena verba logo que souberam que os «soldados da paz» alcochetanos iam organizar a referida acção de rua. Eleições a quanto obrigas...

Ainda hoje um bombeiro de Alcochete me contava que foi necessário adquirir uma torneira para um equipamento. A torneira em causa custa € 18,00 e foi solicitado à Câmara de Alcochete que a adquirisse.

Os bombeiros foram sucessivamente remetidos dos serviços para a Vereação e da Vereação para os serviços , até que alguém solicitou um pedido fundamentado sobre o equipamento em causa.

Perante a falta de resposta da CMA , e uma vez que o equipamento em causa não podia funcionar sem a referida torneira , houve um Bombeiro que , farto de tanta complicação , a adquiriu pagando-a do seu próprio bolso.

A situação dos Bombeiros de Alcochete é de extrema gravidade.
Luis Franco e a CDU passaram o mandato todo a olhar para o lado , nada fazendo para ajudar quem arisca a vida pelos outros.

No limite quem sofrerá as consequências de tamanha falta de interesse camarário é a população de Alcochete.

sábado, 1 de agosto de 2009

Dinossauros Excelentissímos - Por Fonseca Bastos

Atenta a sua importância , oportunidade e qualidade , o Alcochetanidades publica na integra este excepcional texto subscrito por Fonseca Bastos no Praia dos Moinhos.

«Na última edição do semanário «Jornal do Montijo», Jorge Giro – da bancada comunista na Assembleia Municipal de Alcochete – subscreve um artigo de opinião que, provavelmente, será tema da campanha autárquica e poderá ter sérias consequências eleitorais para o seu partido.
Segundo a tese do deputado Giro, insensato fundamentalista da alcochetanidade, uma vez que o concelho de Alcochete é, entre os 278 municípios do Continente, o 12.º em desenvolvimento económico e social, os novos moradores deveriam abster-se de qualquer intervenção política porque se se radicaram aqui foi devido à boa qualidade de vida e ao bem-estar proporcionado... pelos autarcas da CDU!
Desde que, em 2000, escutara uma idosa autarca comunista (entretanto falecida) a bramar, junto aos Paços do Concelho, contra os novos moradores porque gastavam a água dos alcochetanos e respiravam o ar dos alcochetanos, que seja do meu conhecimento nenhum outro comunista na órbita do poder autárquico recomendara que a melhor forma de os cidadãos ajudarem o concelho era fazerem como até aqui: alhearem-se.
É conveniente recordar aos distraídos que, na última década, ocorreu uma explosão populacional provavelmente única na história de Alcochete, duplicando o número de eleitores inscritos. E, analisando mesa-a-mesa os resultados nas recentes eleições europeias, principalmente naquelas em que votaram os novos moradores os comunistas obtiveram piores resultados.
Por estas e por outras, o deputado Giro preconiza que os novos moradores – principalmente os de centro/direita – se abstenham de intervir politicamente na vida local e se mantenham "ao largo". Por extensão, se se abstiverem de votar melhor ainda. Basta continuarem a pagar, quietos e calados, que tudo correrá às mil maravilhas!Se os recém-chegados se mantiverem distantes dos assuntos locais, sobreviverão os feudos partidários e o caciquismo reinantes há décadas.
É reprovável que o deputado Giro, detentor de um cargo de representação política, lance o anátema do desenraizamento sobre metade dos eleitores, fomentando o desinteresse e o distanciamento da sua participação na vida cívica.Foi assim que se construiu este novo dormitório do séc. XXI.
Porque, por mera conveniência política de alguns, metade dos eleitores continuam a ser considerados "estrangeiros".Todavia, o alheamento dos cidadãos em relação à vida local tem custos incalculáveis.
Isolamento individual, debilidade associativa, insegurança, má gestão do território, ganância, especulação e pressão fiscal improdutiva são consequências facilmente perceptíveis. Mas existem muitos outros problemas em que só os mais atentos reparam e a maioria descobrirá quando já não houver remédio: mistificação, opacidade, insolência, caciquismo e chico-espertismo.
Os eleitos representam os cidadãos. O poder supremo é inalienável em democracia e pertence a todos os cidadãos, sem excepções. Se o povo virar as costas ao poder este tende a tornar-se autocrático e antidemocrático.O deputado Giro invoca um invisível interesse colectivo e com desfaçatez julga poder influenciar cada residente a ser um adulador ignorante e estúpido.Oxalá a maioria dos cidadãos desperte do torpor e, a 11 de Outubro, dê nas urnas a resposta merecida pelo deputado Giro por escrever um texto abjecto, com o qual presta um mau serviço ao partido, a Alcochete e à comunidade.»

Fonseca Bastos - Praia dos Moinhos 01 de Agosto de 2009

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Para a CDU os «novos residentes» têm é de estar caladinhos...

Como se de «carne para canhão» se tratasse , Luís Franco (Dr.) e a CDU , uma vez mais entregaram ao servil deputado municipal Jorge Giro a missão de desempenhar o papel ingrato do «odioso», evitando assim , que o candidato comunista à presidência da Câmara Municipal de Alcochete possa ser conotado com posições politicas mais virulentas contra a oposição.
Tentando a todo custo manter intocada a imagem de distância simpática e bem disposta em relação à vida politica local , Luis Franco (Dr.) encontrou no camarada Jorge Giro uma espécie de «pau para toda a obra» e alguém que se presta a «morder» na oposição , quando o seu líder assim o ordena , mesmo que para isso corra o risco de protagonizar sucessivos episódios e intervenções politicas de nível duvidoso.

É esta a forma como Luis Franco (Dr.) vai passando ao lado destas coisas como se não fosse nada com ele , conseguindo desviar as atenções do debate politico para longe da sua figura.

O camarada Giro , que literalmente se vai sujeitando a tudo , lá acabou por receber uma espécie de prémio pela sua disponibilidade para desempenhar o papel de que foi incumbido ao integrar as listas da CDU à Câmara Municipal na condição de candidato a 5º Vereador.

A espinhosa missão de Jorge Giro prosseguiu esta semana na forma de um artigo hoje publicado no Jornal do Montijo em que o autarca comunista discorre sobre aquilo que é o entendimento da CDU de Alcochete relativamente aos direitos de participação civica daqueles que em tom fortemente perjurativo apelida de «novos residentes» , «esses silvas» , «esses nogueiras» , referindo-se obviamente , de forma abjecta , grosseira e mal educada , ao candidato do PSD à Câmara de Alcochete , Borges da Silva e ao seu director de campanha Pedro Nogueira.

Mas não é (nem poderia ser) a forma grosseira e deselegante como Jorge Giro se refere aos adversários politicos que me surpreende.

O que me deixou mais surpreendido foi a forma reacionária e fascizante como este comunista discorre sobre o direito de participação politica dos ditos «novos residentes» em Alcochete.

A teoria de Luis Franco (Dr.) e da CDU , pela voz de Jorge Giro , é que se os ditos «novos residentes» escolheram Alcochete para viver/habitar é porque reconheciam que havia nesta terra uma boa qualidade de vida.

Assim sendo , e seguindo o raciocinio tortuoso de Luis Franco (Dr.) e da CDU expresso pelo camarada Giro , «os novos residentes» deveriam em coerência com essa sua opção de vida , abster-se de se candidatar a cargos autárquicos contra a CDU e mesmo de intervir na vida politica local, pois tal atitude contraria totalmente os pressupostos que os levaram a optar por Alcochete para viver. Se para aqui vieram é porque gostavam de Alcochete. Se se opõem ao poder comunista em Alcochete é porque afinal não gostam de Alcochete.

Para a CDU , se os «novos residentes» vieram para aqui é porque estão satisfeitos como o que aqui viram e portanto não não têm nada que se meter nos assuntos locais e fazer oposição à CDU.

EIS A ARROGÂNCIA FASCIZANTE DOS COMUNISTAS AO SEU PIOR NÍVEL


Porque os cães não votam...

Num momento em que apenas 4% da população portuguesa aprova o abate de cães e gatos nos canis municipais, e contrariando a tendência perfilhada por um número cada vez maior de Câmaras Municipais que revelam uma crescente sensibilidade e preocupação com a salvaguarda dos direitos dos animais, promovendo o fim da prática do abate de cães e gatos nos canis municipais, a Câmara Municipal de Alcochete, pelo contrário, pela mão do seu presidente Luís Franco e da CDU, prepara-se para começar, pela primeira vez na sua história, a praticar o abate de cães abandonados no canil municipal.
Efectivamente, quando a maior parte das Câmaras Municipais só abate os animais quando estão muito doentes ou feridos, sem hipóteses de recuperação, promovendo sistematicamente a sua entrega para adopção através de campanhas, anúncios de jornais ou redes de contactos na Internet, a Câmara Municipal de Alcochete opta pelo mais fácil, transformando o canil municipal num verdadeiro matadouro indiscriminado do «melhor amigo do homem».
Um potencial adoptante de um animal abandonado que se dirigiu ao canil municipal foi informado no local que o canil vai começar a proceder ao abate dos animais.
A razão apontada pela Câmara Municipal de Alcochete para avançar para o abate dos cães abandonados radica na sobrelotação do canil, no atraso das obras de construção das novas instalações e na falta de verbas para suportarem a alimentação dos animais.
Confirmando um atraso de pelo menos 10 anos em relação aos restantes municípios do distrito de Setúbal em todas as vertentes da gestão autárquica, não deixa de ser vergonhoso, que em pleno século XXI, a Câmara Municipal de Alcochete opte por tratar os animais como objectos descartáveis.
Já não bastavam as condições verdadeiramente miseráveis e degradantes para animais e funcionários em que se encontra aquilo que é apelidado de canil municipal de Alcochete, somos agora confrontados com uma decisão no mínimo «medieval».
Se a Câmara Municipal não tem dinheiro para pagar a alimentação dos animais no Canil Municipal, também não deveria ter para dar concertos grátis e subsidiar eventos festivos com milhares de euros dos respectivos contribuintes.
A vergonha em Alcochete tem cor… É vermelha como o sangue…
Artigo publicado na edição de 31.07.2009 do Jornal do Montijo

quarta-feira, 29 de julho de 2009

As Escolhas de Outubro - Por Pedro Nogueira

Da autoria de Pedro Nogueira - Director de Campanha de BORGES DA SILVA candidato do PSD à Câmara Municipal de Alcochete chega mais um texto ao Alcochetanidades.

«No próximo dia 11 de Outubro os eleitores de Alcochete vão ser colocados perante várias "escolhas". No entanto para que as opções dos Alcochetenses se configurem enquanto verdadeiras escolhas, vai ser necessário que todos os eleitores se debrucem sobre o que verdadeiramente está em causa. A eleição do próximo executivo autárquico será uma escolha entre a continuidade e o fim do marasmo em Alcochete. A selecção, a realizar, será entre uma equipa gasta, encapsulada num conjunto de ideias conservadoras, e uma equipa jovem, dinâmica e portadora de mais ambição para a nossa terra.
Alcochete é hoje um Concelho sem soluções para quem cá vive, trabalha e estuda. O actual executivo camarário, na senda dos executivos anteriores, desperdiçou as oportunidades que se nos oferecem, face à nossa localização estratégica, qualidade ambiental e ao facto de pertencermos à União Europeia. Escondendo-se sob uma teia de constrangimentos imaginários, faltas de competências formais e cabalas organizadas pelo poder central, nada realiza. Resta-lhe, perante os eleitores, carpir mágoas contra tudo e todos: a conjuntura, o poder central, os vários ministérios, o Porto de Lisboa, a Lusoponte e outras entidades, locais e nacionais.
Os próximos quatro anos vão ser marcados por enormes alterações nos equilíbrios nacional e internacional. A posse de um novo governo associada à evolução de uma nova ordem internacional irá configurar um novo quadro onde o executivo camarário terá de actuar. O tempo que aí vem transporta novos desafios e novas oportunidades. Para melhor os enfrentarmos e aproveitarmos é tempo de também nós mudarmos de equipa e de rumo.
Vamos ter de apostar mais na educação e dinamização cultural, na coesão social, no desenvolvimento económico e no turismo, em articulação com as forças vivas do concelho - os verdadeiros actores do que de bom se vai realizando em Alcochete.
Claro está que até lá, muito falsas "escolhas" nos serão oferecidas, assentes em ideologias, governações centrais, passadas e presentes, e sobre novos e antigos moradores e outros preconceitos. Mas na verdade a única escolha que verdadeiramente serve Alcochete e as suas populações é a escolha de um projecto e de uma equipa que assegure um futuro melhor para todos nós.

Pedro Nogueira
Director de Campanha - Borges da Silva 09»

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Cultura de Medo em Alcochete

Desde há várias semanas para cá que o PSD/Alcochete tem sido contactado por dezenas de munícipes , manifestando a sua vontade de ver mudanças em Alcochete , incentivando os seus dirigentes locais a prosseguirem com os seus objectivos.
Relativamente a todos esses munícipes um denominador comum: A pena de não poderem concretizar o seu desejo de participarem mais activamente na vida politica de Alcochete e o pedido que mantenhamos sob anonimato a sua manifestação de apoio.

O pensador romano Lucius Caelius Firmianus Lactantius , 300 anos depois de Cristo , afirmava que “Onde o medo está presente, a sabedoria não consegue estar”.

Podemos perceber que em Alcochete há uma cultura de medo bem disfarçada e intencionalmente provocada para permitir o controle da politica local.

Alguns desses munícipes explicaram que se assumissem aberta e publicamente a sua oposição e insatisfação em relação ao poder comunista em Alcochete , parte significativa dos seus familiares e amigos deixava de lhes falar. Outros invocaram razões inerentes à sua condição profissional , ou seja medo de retaliações no seu local de trabalho , e houve até um empresário que se justificou alegando necessitar de alguns licenciamentos camarários relacionados com a sua actividade empresarial , não sendo portanto oportuno e aconselhável manifestar a sua oposição aos comunistas sob pena de ver os processos «empatados».

Apesar de boa parte dos munícipes que nos abordaram afirmarem convictamente serem justificáveis mudanças nos seus representantes na autarquia , parece evidente , que o medo, quando socialmente propagado, diminui ou extingue o senso crítico daqueles que o sentem, tornando favorável uma dominação baseada nesse sentimento.

Infelizmente é o que está a acontecer em Alcochete com evidentes beneficios para o regime comunista de Luis Franco (Dr) e para a nomeclatura local da CDU.

sábado, 25 de julho de 2009

Luis Franco e a CDU - CARTÃO VERMELHO em matéria de emprego

O Praia dos Moinhos divulgou ontem informação relevante sobre os números do desemprego no concelho de Alcochete , situação , que em Maio deste ano , afectava segundo o quadro ali publicado , cerca de um em cada 30 munícipes de Alcochete.
Muito provavelmente muitos serão tentados a concluir que a questão do desemprego é da exclusiva responsabilidade do poder central , pelo que estas estatísticas pouco ou nada poderão contribuir para uma avaliação do trabalho dos executivos camarários.
Pelo menos será essa a convicção que mais convém aos interesses da CDU e de Luís Franco (Dr.) em Alcochete, que , como é do conhecimento geral , pouco ou nada fizeram de relevante pelo concelho nestes últimos quatro anos , recorrendo sistematicamente à desculpa da crise e da perseguição de Lisboa para justificarem a lassidão que caracterizou o seu mandato.
PURO ENGANO.
Hoje em dia os municípios assumem um papel decisivo naquilo que tem a ver com a criação de postos de trabalho.Desde logo pela criação de condições de confiança no relacionamento com os agentes económicos locais. Por outro lado, os municípios têm um papel, à escala local e regional, de agente de promoção de investimento que contrarie uma situação de abstenção, fruto de um quadro económico complexo, por parte dos agentes económicos privados.
NADA DISTO ACONTECEU EM ALCOCHETE NO MANDATO DE LUIS FRANCO E DA CDU.
Para a maximização da eficácia desta intervenção específica dos municípios em politica de emprego tem contribuído a atenuação gradual do peso das despesas correntes em detrimento da despesa de investimento na a estrutura do orçamento municipal.
Não é preciso ser economista para entender que sem investimento não há mais emprego. , e há muito que as Câmaras Municipais se tornaram agentes privilegiados em matéria de politica de emprego.
Em Alcochete acontece precisamente o contrário.
Conforme foi oportunamente denunciado pelo PSD/Alcochete na Assembleia Municipal e nos órgãos de comunicação social local , o Orçamento de 2008 proposto por Luís Franco e pela CDU contempla um aumento da despesa corrente no valor de € 1.320.687, ou seja mais 11,9% do que o orçamentado em 2008, fazendo parte desse montante o aumento de € 1.069.819 em despesas com pessoal , isto apesar da autarquia encaixar mais € 1.320.687 de receita do que o orçamentado no ano anterior.Ou seja , contrariamente ao que seria de esperar , o aumento da receita não será acompanhada por um aumento do investimento, muito pelo contrário. Para 2009 o PPI – Plano Plurianual de Investimentos, será reduzido em 5,4%, passando dos € 6.301.872 orçamentados em 2008 para € 5.961.143.
Eis um sinal inequívoco de uma politica absolutamente irresponsável de Luís Franco e da CDU em matéria de promoção de emprego em Alcochete.
Quais são, neste contexto, outras das medidas que correspondem a uma renovada atenção ao papel dos municípios à politica de emprego?
Em primeiro lugar, uma renovada atenção à necessidade que permita dar confiança às pequenas e médias empresas. E isso passa por uma cultura de pagamento atempado das suas dividas aos fornecedores.Este factor não só permite melhorar a relação das autarquias com as empresas como permite injectar recursos significativos em empresas – muitas vezes de pequena e média dimensão - que actuam a nível local e regional, criando um quadro de confiança e condições acrescidas para a actuação dessas empresas.
Também neste capítulo acontece precisamente o contrário em Alcochete.
A mesma Câmara Municipal que se dispõe a gastar milhares de euros em eventos festivos com fins eleitoraliços não paga a tempo e horas aos seus fornecedores.Ainda há dias , um funcionário da Câmara Municipal de Alcochete me confidenciava que na maior parte das vezes já nem atendem as chamadas telefónicas dos fornecedores a solicitar o pagamento dos seus créditos , ou então pedem-lhes para voltar a contactar daí a 3 ou 4 meses.
Por outro lado , há aspectos de utilização de instrumentos que a Lei das Finanças Locais veio conceder e que permitem mecanismos de incentivo à actividade das empresas e sinais positivos para as famílias, que crescentemente os municípios têm vindo a adoptar, compreendendo que este é também um campo de acção que lhes cabe.
A Lei das Finanças Locais veio permitir a redução de 5% da colecta de IRS devida pelos cidadãos na parcela em que essa participação integra as receitas municipais.
A Câmara Municipal de Alcochete assobiou para o lado…
Foi também a Lei das Finanças Locais que criou uma nova oportunidade de, lançando derrama, o município defina uma taxa mais baixa ou até uma isenção para as pequenas e médias empresas. Relativamente a 2009, 48 municípios tomaram essa opção.
A Derrama que é o imposto que os municípios podem lançar anualmente até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola.
Contrariando esta tendência , Luís Franco e a CDU aplicam em Alcochete a taxa máxima de Derrama , ou seja 1,50% , não havendo sequer isenções totais ou parciais relativamente a esse imposto que , como foi oportunamente referido , representa uma percentagem muito pouco significativa das receitas municipais.
Outras das medidas que promovem a confiança necessária à atracção de investimento , são também mecanismos com impacto nos cidadãos e nas empresas em tudo o que tem a ver com a simplificação de procedimentos. A agilização dos procedimentos de licenciamento e a desmaterialização dos processos adoptada pela maioria dos municípios é um facto relevante em matéria de escolha da localização dos investimentos por parte dos seus promotores.
Em Alcochete , neste mandato pouco ou nada se fez nessa matéria.
Outras medidas já adoptadas há muito por outras Câmaras Municipais poderiam ter sido implementadas em Alcochete no âmbito de uma politica séria de promoção do emprego.
A título de exemplo refiro a implementação de Programas de Estágios Profissionais que poderiam ser promovidos pelo Departamento de Recursos Humanos da autarquia, programas Inserção-Emprego, Escolas-Oficina e Clubes de Emprego,que poderiam ser promovidos pela CMA , bem como os Programas de Ocupação de Tempos Livres
No espaço dos Paços do Concelho e das Juntas de Freguesia poderiam ainda ser disponibilizados computadores para acesso directo aos sites de emprego, de modo a que os interessados pudessem introduzir os elementos dos seus curriculos numa base de dados.
Também seria interessante promover um Observatório do Emprego em Alcochete, que teria como missão caracterizar o concelho em termos de emprego/desemprego, no sentido de se poderem desenvolver estratégias e programas específicos para um apoio mais eficaz na busca de soluções.
Mais do que saber, é preciso saber fazer e Luís Franco e a CDU já provaram suficientemente que nem uma coisa nem outra.
Tudo o que Luís Franco e a CDU fizeram neste mandato nessa matéria foi umas visitas oportunistas e eleitoralistas a alguns empresários locais para lhes dar umas palmadinhas nas costas e os incentivar para o futuro , tudo com a bênção da senhora directora do Centro de emprego do Montijo que se prestou a tão caricata figura. Desconfio que sei porquê….

É a esta triste realidade que se reduz a politica de Luís Franco e da CDU em matéria de emprego em Alcochete.
Já agora e a titulo de curiosidade , refiro que no passado dia a 7 de Abril o Ministro Vieira da Silva deslocou-se ao Centro de Formação Profissional do Seixal onde estiveram representadas a maioria das Câmaras Municipais do Distrito de Setúbal e um elevado numero de Juntas de Freguesia e entidades privadas sem fins lucrativos. Nesta cerimónia realizaram-se dois actos: o primeiro em que as entidades assinaram protocolos de compromisso com o Sr. Ministro do Trabalho em como irão apresentar candidaturas para inserir desempregados em Contratos de Emprego Inserção e em Estágios Profissionais e um segundo acto em que algumas entidades assinaram termos de responsabilidades com os directores dos Centros de Emprego relativamente a candidaturas já aprovadas para a integração de desempregados em Contratos de Emprego Inserção.Assim, nesta fase pública de partilha de responsabilidade, as autarquias locais e o sector social da Península de Setúbal comprometeram-se em integrar 1027 desempregados, sendo que destes, 480 foram assumidos por autarquias, nomeadamente.
A Câmara Municipal de Alcochete comprometeu-se a integrar 35 desempregados em Contratos de Emprego Inserção.
Segundo sei , até à data , a Câmara Municipal de Alcochete não cumpriu o compromisso que assinou em Abril deste ano.
É também por tudo isto que em Outubro é preciso MUDAR.
PS : Sobre esta questão sugiro ainda uma visita a este texto neste link:

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Será que esta Câmara nos une? - Por BORGES DA SILVA

Acabou o ano lectivo e com ele terminou igualmente o projecto e respectivo protocolo, que tinha sido acordado entre o Sporting Clube de Portugal, a Câmara Municipal de Alcochete, a escola Secundária de Alcochete, a Escola EB 2,3 El Rei D. Manuel I e as respectivas associações de pais.
Este Projecto intitulado “ A terra que nos une”, iniciado após o esfaqueamento de um atleta juvenil do Sporting por um colega na Escola Secundária, tinha como principais objectivos promover a cultura Alcochetana, envolver os atletas da formação da Academia do Sporting na comunidade, e divulgar o trabalho realizado pelas escolas e associações de pais.
Para este efeito, foi acordado um programa de actividades a desenvolver pelas diferentes entidades envolvidas, sendo que cada uma seria responsável pelo cumprimento das mesmas. Do programa faziam parte as seguintes actividades: torneio de voleibol, demonstração de ginástica, pedy-paper, prova de BTT, jogos tradicionais, visita à Academia do Sporting, concurso de talentos e cerimónia de encerramento.

Das actividades propostas, o concurso de talentos e a cerimónia de encerramento, que eram da responsabilidade da Câmara Municipal, não foram realizadas por falta de interesse e empenho da Autarquia, num projecto que se revestia da maior importância para a comunidade e que foi silenciosamente deixado cair.

Falta de interesse e empenho, marcado pela deficiente promoção destas actividades junto da população do Concelho, que tinha ficado acordado ser efectuada pela autarquia.
Falta de interesse e empenho, no não aproveitamento do trabalho efectuado pela psicóloga do SCP, que preparou o regulamento do concurso de talentos, e que se destinava a premiar obras inéditas de qualidade nas modalidades de literatura (conto e poesia) e pintura, subordinados ao tema "A terra que nos une".
Falta de interesse e empenho, que inviabilizou a realização da cerimónia de encerramento onde seriam entregues os prémios do concurso.
Falta de interesse e empenho, que esteve na origem do fim deste protocolo e na improbabilidade de vir a ser retomado no próximo ano.

Mais uma vez, fica claro, o real valor deste executivo comunista que faz de tudo para parecer o que não é.

Jorge Borges da Silva Candidato à Presidência da Câmara Municipal de Alcochete

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Os dramáticos dilemas politicos do Partido Comunista em Alcochete

Não posso deixar de sorrir quando reflicto no tremendo dilema politico que ensombra a vida dos comunistas em Alcochete e noutras Câmaras de maioria comunista da margem Sul.
Sócrates e o governo socialista prometem não suspender as grandes obras públicas projectadas para a margem sul do Tejo , com especial incidência para o aeroporto e TGV.

O PSD nacional tem pela voz da sua líder reafirmado a sua intenção de redefinir as prioridades e de não avançar com tais projectos no contexto de crise que o país atravessa.

Os autarcas da margem sul do Tejo anseiam pela concretização destes mega investimentos na esperança que os mesmos permitam valorizar a região e dinamizar as frágeis economias locais.

Luis Franco (Dr.) e a CDU em Alcochete passaram o mandato a justificar o seu imobilismo e falta de iniciativa com a crise e com uma pretensa perseguição a Alcochete por parte de Lisboa , que utilizando uma expressão de um cacique local do PC , prefere ver este concelho por baixo dos pilares da Ponte Vasco da Gama.

O problema é que a CDU em Alcochete e no Distrito de Setúbal não pode esquecer que uma derrota socialista nas legislativas , ou mesmo a inexistência de uma maioria absoluta desse partido na Assembleia da República pode ditar a suspensão dos investimentos que tanto anseiam ver implementados neste distrito.

Nessa medida vamos assistir a verdadeiros exercícios de hipocrisia politica por parte dos comunistas de Alcochete e do distrito de Setúbal nos próximos tempos.

Para fora vamos ouvi-los berrar que é tempo de Sócrates e o PS deixarem o governo. Por dentro é vê-los fazer figas para que o PS se mantenha no poder.

A verdade é que o Partido Comunista tem mantido um silêncio comprometido nesta polémica em relação à suspensão das grande obras públicas previstas para a margem sul do Tejo.

Ou muito me engano ou Luis Franco (Dr.) e os comunistas de Alcochete vão andar muito caladinhos nas eleições legislativas que antecedem as autárquicas de Outubro.

Ultimamente tem havido algumas vozes a querer marcar a agenda politica local com exigências dirigidas aos candidatos relativamente a questões que são obviamente pertinentes, e que serão esclarecidos no sitio e no momento adequados.

Já agora seria interessante desafiar Luis Franco (Dr.) e os comunistas de Alcochete a definirem uma posição quanto à possibilidade de suspensão destes investimentos públicos.

Por aquilo que percebi na apresentação do Alcochete2025 no Fórum Cultural de Alcochete é um cenário que nem passa pela cabeça de Luís Franco (Dr.).

Dilemas da politica que nas próximas legislativas vão provocar uma descoloração na bandeira do Partido Comunista de Alcochete , que durante esse período deve andar mais rosada do que encarnada.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Luis Franco (Dr.) e a CDU.pensam que os outros são burros...

Está finalmente resolvido o mistério em torno do montante total destinado à CERCIMA ,produto da cobrança de ingressos na Feira de Alcochete.
Conforme vinhamos referindo , perante alguma polémica que se instalou em torno da opção camarária em cobrar as entradas no recinto da Feira de Alcochete , a autarquia apressou-se a «desdramatizar» a questão informando que o produto da venda dos ingressos na Feira se destinava a apoiar a CERCIMA.

Depois de ter ficado a ideia que nem a Câmara Municipal sabia ao certo qual o total cobrado com esses ingressos , lançando «cá para fora» números que oscilaram entre os € 30.000 e € 20.000 , eis que é finalmente desvendado o mistério do valor total do donativo entregue à CERCIMA produto da venda dos bilhetes.

Conforme informa o nosso ilustre visitante Sérgio Silva no Praia dos Moinhos , a Câmara Municipal entregou à CERCIMA ... € 350,00 , repito , € 350,00 (trezentos e cinquenta euros) do produto da venda dos ingressos na Feira de Alcochete.

Agora digam lá se Luis Franco (Dr.) e os seus acólitos comunistas não andam a brincar com a boa vontade dos outros e atentar atirar areia para os nossos olhos?

O conceito de uma «VIDA MELHOR» de Luis Franco e da CDU

CLIQUE NA FOTO PARA AUMENTAR

Estive ausente em Angola durante 10 dias. Parti no dia 09 de Julho e regressei ontem dia 19 de Julho. Poucos dias antes da minha partida não pude deixar de reparar no monte de lixo que se acumulava junto à estrada , à direita quando nos aproximamos do cruzamento da Rua da Tacoa,ou seja junto à entrada de Alcochete , bem visivel aos olhos de todos que aqui moram e de todos que visitam esta terra.

Hoje , dia 20 de Julho , constato que o mesmo entulho de lixo ainda não foi removido , «embelezando« uma das principais entradas na vila , simbolizando uma gestão autárquica incompetente de Luis Franco (Dr.) e da CDU.

Por ironia , a cerca de 30 metros daquele local , surge imponente um cartaz da CDU com a frase «CDU EM ALCOCHETE ,JUNTOS POR UMA VIDA MELHOR!»

Definitivamente , Luis Franco (Dr.) e a CDU continuam literalmente a fazer pouco por , e de Alcochete.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O Sorriso de Mona Lisa - Por Pedro Nogueira (PSD/Alcochete)

É com todo o gosto, que partilho com os visitantes do Alcochetanidades este texto de Pedro Nogueira , que vos «envio» desde as terras quentes da Rainha Ginga onde me encontro há alguns dias.

Aqui vai:

«O conhecido quadro, da autoria de Leonardo da Vinci, deve uma boa parte da sua fama ao sorriso misterioso da sua protagonista. Inúmeras teorias foram, ao logo dos tempos, aventadas para o explicar.

Mais recentemente, fomos surpreendidos com a notícia da contratação do professor Augusto Mateus e da sua equipa, para realizar o Plano Estratégico do Município de Alcochete.

Ao tomarmos conhecimento desta decisão de Luís Franco somos invadidos por sentimento paradoxal. Por um lado, o trabalho passado do professor Augusto Mateus, serve-nos de fiança para acreditarmos que daqui poderá sair um bom Plano Estratégico. Por outro assistimos, com incredulidade, a mais um processo de outsorcing da reflexão e do planeamento, por parte deste executivo camarário.

A falta de capacidade desta equipa de gestão do município, que desde há muito é denunciada pelo PSD/Alcochete, e que se torna notória para cada vez mais alcochetanos, é agora como que assumida, num acto de verdadeira contrição. A CDU, outrora famosa pela sua “gestão autárquica”, opta agora, por entregar os processos de definição estratégia de Alcochete a operadores privados.

Depois de quatro anos de total estagnação do concelho, nas áreas da educação, do emprego, do turismo e do comércio, Luís Franco promete-nos, entre sorrisos, “que é agora!”. A “renovação” da lista do executivo, bem simbolizada por Jorge Giro, permitiria, segundo esta tese, que câmara passasse a dispor de competência técnica para a verdadeira resolução dos problemas dos nossos concidadãos.

Na verdade já todos percepcionam que nada disto é verdade e que o modelo se esgotou.
É hora de repensar a tradição de votar CDU. É hora de entregar a gestão do município a quem tenha competência para o gerir.

E Luís Franco, sorri de quê?

Pedro Nogueira
Director de Campanha – Borges da Silva 09»




terça-feira, 14 de julho de 2009

OLHO VIVO - Cuidado com o politico bem falante e sem curriculum profissional

A meu ver um bom político bom é aquele que tem conceito e popularidade.
Conceito porque cumpre com a sua palavra, tem respeito pelo eleitor e trabalha de forma competente em prol da população que o elegeu. Por isso, assimila bem a importância do binômio conceito-popularidade.
Popularidade para ser reconhecido como homem público. Conceito para ser respeitado e cumprimentado pela forma honrada , empenhada e competente com que representa o seu eleitorado e os demais da população.

É tendo em vista as eleições autárquicas de outubro próximo que é necessário ter OLHO VIVO na escolha dos autarcas que presidirão aos destinos de Alcochete.

Ter olho vivo implica que os municipes de Alcochete saibam usar o poder do seu voto e não se deixem enganar por um político bem-falante , de currículo profissional pobre ou inexistente, e competência pior ainda. Refiro-me óbviamente ao actual Presidente da Câmara Municipal de Alcochete e candidato comunista a um novo mandato.

No caso de Alcochete vale a pena arriscar e trocar de Presidente da Câmara do que voltar a eleger o que lá está actualmente: Bem falante mas totalmente inábil.

As eleições autárquicas de outubro próximo marcam uma nova oportunidade para Alcochete. Você decide, meu caro leitor. O voto é importante e fundamental para Alcochete.

A ordem é destronar Luis Franco (Dr.) e o poder comunista instalado que quer continuar a fazer de Alcochete um ninho, cujo colchão é confeccionado com o fruto da incompetência , do imobilismo e dos desatinos de toda ordem.
Olho vivo!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Luis Franco e a CDU não querem saber dos muncipes

Na sequência de uma acção de rua hoje promovida no âmbito da pré-campanha do PSD/Alcochete , fomos contactados por municipes que nos manifestaram a sua insatisfação pelo facto de Luis Franco (Dr.) e a Câmara Municipal não terem dado uma palavra sequer aos comerciantes que exercem a sua actividade no Mercado de Alcochete relativamente às obras em curso na Rua do Mercado.
Segundo nos foi dito , ninguém da Câmara Municipal de Alcochete teve o respeito necessário pelas pessoas que ali ganham o seu sustento , informando-os do inicio da obra , da sua duração e das condicionantes que a mesma provoca nos acessos a um Mercado que já merecia ter sido requalificado e que só por si sofre com a escassez de clientela.

Uma atitude que revela o total desprezo de Luis Franco (Dr.) e da CDU pelos municipes.

Nada que nos admire pois quem revela desconsideração e desrespeito pelos próprios funcionários da própria Câmara não lhes pagando aquilo a que têm direito pela realização de trabalho ao fim de semana , também não pode ter consideração pelos municipes.

Entretanto , também nos vieram confessar que há mais de um ano que a Câmara não cobra taxas relativas ao licenciamento de publicidade ,colocação de toldos e esplanadas.

Das três uma: Ou de facto a desconsideração de Luis Franco (Dr.) e da CDU pelos municipes é de tal ordem que nem sequer se lembram de cobrar estas receitas municipais ; ou a desorganização interna da CMA atingiu um ponto tal que a sua capacidade operacional é nula ; ou finalmente a proximidade das eleições leva a um adiamento «simpático» da cobrança dessas taxas.

De uma forma ou de outra , para quem justifica sistemáticamente a sua inércia com a escassez de receitas e com a falta de apoio do poder central , tudo isto tresanda a uma enorme hipocrisia.

Entretanto , Luis Franco (Dr.) continua a delegar o aspecto odioso do trabalho politico às figuras de terceiro plano do PC local , preferindo criar a convicção que «paira» acima das querelas politicas locais , esquecendo que todos percebemos quem manobra os cordeis das marionetas locais do partido.

PS: Continuamos à espera de saber quanto é que a Câmara Muncicpal de Alcochete entregou à CERCIMA do produto da cobrança dos ingressos na Feira de Alcochete , que como se recordarão, foi a justificação apresentada por Luis Franco (Dr.) para tal opção.

sábado, 4 de julho de 2009

Saneamento na Rua Dr.José Dias da Cruz - Exemplo do Desinteresse da CDU e de Luis Franco


Desde os tempos de Miguel Boieiro à frente da Câmara Municipal de Alcochete , passando pelo executivo socialista , até ao actual executivo comunista , que os moradores da Rua Dr.José Dias da Cruz em Alcochete ( junto à escola do Monte Novo) reivindicam da Câmara Municipal uma intervenção que resolva definitivamente os problemas de saneamento existentes no local , os quais estão na origem do cheiro nauseabundo que muitas vezes se faz sentir no local , que invade as casas e que as transforma em verdadeiros ninhos de baratas.

Desde o inicio do presente mandato que alguns moradores têm feito chegar a Luis Franco (Dr.) e à Câmara Municipal a sua insatisfação e a sua preocupação com uma situação que se arrasta há anos a fio. Sem qualquer sucesso. É um assunto que não interessa a Luis Franco (Dr.) nem à CDU. Talvez se morassem ali já tivessem resolvido o problema...

A falta de interesse de Luis Franco (Dr.) e da CDU na resolução de um verdadeiro problema de saúde pública mais não é do que uma prova da incapacidade de um executivo que andou literalmente a deixar passar o tempo durante os quatro anos de mandato.

Como candidato autárquico à Assembleia Municipal de Alcochete nas listas do PSD fica aqui desde já a garantia que este assunto não será esquecido.

BORGES DA SILVA em contacto directo com a população

BORGES DA SILVA em contacto com os munícipes

BORGES DA SILVA no Mercado de Alcochete

O candidato do PSD à Câmara Muncipal de Alcochete , BORGES DA SILVA acompanhado de outros candidatos do partido está a promover acções de rua junto dos municipes de forma a auscultar os seus anseios e preocupações.

Depois dos contactos com Associações de Pais , Associação de Comerciantes , Forças de Segurança e com a RNET - Reserva Natural do Estuário do Tejo , BORGES DA SILVA e o PSD de Alcochete dão prioridade ao contacto directo com os munícipes , no âmbito de um conjunto de acções que se vão multiplicar até às eleições autárquicas.

Preocupados com os direitos trabalhadores? Não me parece

O Partido Comunista arroga-se arauto da defesa dos trabalhadores quando na verdade a sua preocupação é instrumentalizá-los como arma política.
Entre a realidade e as intenções há uma enorme distância.

Já aqui denunciei as condições precárias em que trabalham os funcionários municipais de serviço no canil municipal e a falta de pagamento do trabalho realizado ao fim de semana.

De igual forma chamei a atenção para o facto da Câmara Municipal de Alcochete usar e abusar da mão de obra gratuita ao abrigo do POC - Plano Ocupacional de Emprego.

Soube agora que as horas extraordinárias realizadas pelos funcionários camarários durante a Feira de Alcochete ainda não foram pagas , facto que está a gerar forte insatisfação entre os mesmos.

Estranha forma de ser comunista esta de Luis Franco (Dr.) e seus acólitos.

Pode ser que muito me engane , mas o estilo pessoal do actual Presidente da Câmara de Alcochete , mais próximo da figura do «menino bem de Cascais» deve fazer corar a poderosa ala operária do Partido Comunista. Ainda há dias um amigo meu que não vive em Alcochete , confrontado com a foto do candidato comunista me perguntava se aquele era o candidato do CDS/PP...


PS: Soube que o Governo Civil de Setúbal teve de acudir a CERCIMA com uma verba de cerca de € 5000,00 para evitar que esta suspendesse a actividade. Volto a perguntar: ONDE ESTÁ O DONATIVO QUE LUIS FRANCO E A CMA PROMETERAM ENTREGAR RESULTADO DA COBRANÇA DOS INGRESSOS NA FEIRA DE ALCOCHETE?

Plano Estratégico de Alcochete entregue à consultora Augusto Mateus & Associados

Ontem à noite, por ocasião do debate «Que Desafios para o Concelho de Alcochete» realizado no Fórum Cultural no âmbito da elaboração do Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Alcochete , perante cerca de 60 pessoas , Luis Franco (Dr.) anunciou a contratação do Prof.Augusto Mateus e da sua equipa para a elaboração deste importantissimo documento estratégico que foi batizado de Alcochete2025 Visão e Estratégia , documento que segundo o edil estará pronto no primeiro semestre de 2010.
Augusto Mateus salientou na sua intervenção de cerca de 2 horas , a necessidade de intercatividade do processo de elaboração de um documento que deve ser uma expressão do colectivo ; o ideal de mudança e conservação inteligente que o mesmo deve observar ; a contextualização de Alcochete no âmbito da cidade região de Lisboa e do reequilibrio territorial inerente ao desenvolvimento de um conceito territorialmente abrangente que pode valorizar o concelho atenta a sua posição central na valorização do Tejo e do Atlântico ; os desafios inerentes à criação de condições que permitam atrair investimento para o concelho , destacando as actividades aeroportuários caso se confirme a construção do novo aeroporto ; a qualificação de Alcochete como espaço de visitação ; a necessidade de uma ponderação equilibrada da questão das acessibilidades a Alcochete.

O ex ministro não deixou ainda de referir o aproveitamento deficiente da potencialidade estética de Alcochete , tendo identificado aquilo que apelidou de«toques de fealdade» na sede do concelho.

Apesar do período pré-eleitoral que vivemos , do facto de entender ,como já aqui referi , que a preparação deste instrumento deveria ter sido uma prioridade deste executivo desde o primeiro dia do mandato , e do «timing» escolhido para o arranque deste processo poder estar associado à proximidade de um acto eleitoral , pautei a minha intervenção no debate , no qual participei na qualidade de munícipe e Vice Presidente do PSD/Alcochete , por uma atitude de cooperação positiva , evitando qualquer politização do mesmo , focando a minha atenção na necessidade de se investir tempo e reflexão no modelo de participação na elaboração deste documento estratégico. A este propósito sugeri que se promovam sessões temáticas , work shops , e que se envolvam as forças vivas do concelho no debate , para além de sessões deste genéro e da utilização da internet como meio de angariação de sugestões.

Entre «private jokes» de Luis Franco (não há nada menos elegante do que estarmos num grupo de pessoas, alguém dizer um frase e só uma ou duas perceberem.) , foi a CDU a marcar negativamente a sessão , quando um militante e autarca comunista , que obviamente não conseguiu perceber qual o propósito subjacente à realização do debate e o seu cariz transversal que necessariamente impõe uma mobilização supra partidária de todo o universo alcochetano , tentou instrumentalizar a sessão e transformá-la num comicio do partido , chamando à colação a temática dos projectos de candidatura da CMA aos fundos do QREN ,agitando de forma atabalhoada e despropositada a bandeira da perseguição a Alcochete por parte do poder central.

A intervenção desse autarca , que fez questão de enumerar quase todos os cargos que ocupa no concelho ( e digo «quase» porque acabou por admitir que se calhar se estava a esquecer de algum cargo...que Giro...) acabou por merecer o meu repúdio tendo apelado à mesa que tentasse evitar a transformação do debate num comicio politico da CDU. Sobre este ponto não posso deixar de referir a forma pedagógica como Luis Franco (Dr.) interveio junto do seu desabrido camarada , explicando que não era aquele o momento e o local para politização do debate.

Preferi evitar baixar ao nível daquela intervenção , o que certamente conseguiria se tivesse relembrado aos presentes no debate as verdadeiras razões pelas quais os projectos de candidatura da CMA aos fundos do QREN foram chumbados. Preferi contudo não descer ao nível do autarca comunista em questão.

Sobre esta questão destaco também a intervenção final de Augusto Mateus que apelou para a necessidade de não poluir o processo participativo com questões que possam provocar divisões que ponham em causa a boa preparação de um instrumento que deve ser a expressão de uma vontade verdadeiramente colectiva. Duvido contudo que o autarca comunista em questão tenha percebido o alcance da mensagem.

Aguardo então que todas as manifestações de vontade Augusto Mateus relativamente à promoção de um processo verdadeiramente participado em torno da preparação deste instrumento sejam concretizadas.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Campanha Eleitoral disfarçada com dinheiros públicos

A Divisão Cultural da CMA está a promover um conjunto de eventos no âmbito de uma iniciativa que denominou «Julho Mais Quente».

Depois dos € 40.000 gastos na Feira de Alcochete , do record de 12 minutos de fogo de artificio no final das festas de São João ( Um Luxo!) , a CMA volta a abrir os cordões à bolsa em iniciativas que visam fazer esquecer a falta de obra.

Investimento de dinheiros públicos em iniciativas que visam «anestesiar» os munícipes em vésperas de eleições e que traduzem um nitido colocar da autarquia ao serviço da CDU.
E Luis Franco (Dr.) continua a justificar-se com a crise...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Um Blog novo em Alcochete

«Porque a qualidade de vida é um imperativo para todos, este blog será um meio para partilhar problemas e discutir soluções, mas também será um espaço para revelar o que de melhor existe na Urbanização dos Barris.Contamos com todos aqueles que vivem, trabalham ou de alguma forma usufruem deste espaço, em Alcochete»:

http://barrisonline.blogspot.com/


O Alcochetanidades saúda este novo espaço virtual para o qual deseja muito sucesso.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Discutir o futuro de Alcochete é só para convidados


Depois de aqui ter sido sistematicamente denunciado a falta de um Plano Estratégico para Alcochete , e de eu próprio ter apresentado desde 2007 até à presente data um conjunto de Pilares para o Desenvolvimento Estratégico de Alcochete , eis que Luis Franco (Dr.) e a CDU , depois de um mandado de 4 anos de uma inércia e imobilismo confrangedor , vêem à tona de água no final do mantado e em véspera de eleições com uma iniciativa pomposamente baptizada de «Alcochete2025».

Assim sendo e pretensamente no âmbito da elaboração de um Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Alcochete , a CMA irá promover um debate com o tema «Que desafios para o Concelho de Alcochete?» com a presença do Professor Augusto Mateus. É na próxima sexta feira pelas 21:30 horas no Fórum Cultural.
Ao que parece as entradas no debate estão limitadas aos convidados da CMA , razão que estará na origem da não divulgação da iniciativa no site da CMA.

Relembro que em Janeiro deste ano Luis Franco (Dr.) afirmou que o PEDA estaria pronto até ao final do mandato , facto que mereceu a minha viva contestação atenta a importância estratégica deste documento que é incompativel com qualquer pressa de pendor eleitoralista.

O facto de estarmos no final do mandato deve impedir a CMA de tentar aprovar um instrumento estratégico vinculativo para o futuro do concelho , o qual deverá ser concluido com ponderação e ser discutido no próximo mandato.

Vamos ver se esta iniciativa não é depois utilizada para «abençoar» a aprovação apressada de um Plano Estratégico feito à pressa e em cima do joelho...

Já agora impõe-se uma pergunta: SÓ ENTRAM NO DEBATE SOBRE O FUTURO DE ALCOCHETE OS CONVIDADOS DA CMA?

CONTINUAMOS À ESPERA...sentados

Fazendo eco das palavras de Fernando Pinto no Praia dos Moinhos e de muito que aqui tenho escrito sobre o assunto impõe-se uma vez mais a pergunta:

QUANDO É QUE LUIS FRANCO (DR.) E A CMA ESCLARECEM , QUANTO É QUE FOI ENTREGUE À CERCIMA DO MONTANTE TOTAL COBRADO COM OS INGRESSOS NA FEIRA DE ALCOCHETE ?

Vamos esperando...mas é melhor esperar sentados...

Deu-lhes a pressa...

No primeiro dia útil após aqui ter referido a forma extremamente lenta e atabalhoada como decorre a obra de requalificação da Rua do Mercado , eis que os trabalhos são retomados com grande azáfama e grande número de trabalhadores envolvidos.
Já sei que vão chover comentários anónimos a este texto a «esclarecer» que o reeinicio dos trabalhos nada tem a ver com o que eu escrevi no Alcochetanidades , muitos deles a acusarem-me de presunção.

No entanto a coincidência não deixa de ser curiosa.

domingo, 28 de junho de 2009

Peculiaridades do comunismo em Alcochete

Como tem sido bastamente denunciado no Alcochetanidades , o regime comunista de Luis Franco (Dr.) em Alcochete pautou a sua conduta pelo primado do «orgulhosamente sós» , evidenciando uma total falta de vontade ( ou de capacidade) de promover parcerias com privados ou com outros munícipios , opção que tem contribuido para o atraso cada vez maior do concelho em comparação com os concelhos vizinhos , e que foi um dos vários factores apontados nos pareceres técnicos que sustentaram a reprovação das candidaturas do municipio aos fundos comunitários disponibilizados no âmbito do QREN.

Revelador desta politica é a tendência revelada pelo líder comunista local Luis Franco (Dr.) para constantemente procurar bodes expiatórios fora de Alcochete para a falta de obra que caracterizou este mandato.

Para além disso , o verdadeiro culto da personalidade que o líder do regime comunista de Alcochete vem promovendo em torno da sua imagem , culto para o qual o jornal local tem dado o seu contributo , permitem estabelecer alguns pontos de contacto com o regime comunista norte coreano , regime que mantém o país isolado do mundo à custa de um atraso significativo.

O que talvez muitos não sabem é que Alcochete foi durante 10 anos geminada com a cidade norte coreana de Waudo , geminação promovida pelo histórico líder comunista de Alcochete , Miguel Boieiro , actual presidente da Assembleia Municipal de Alcochete , geminação que só terminou em 2002 no mandato do executivo socialista.

Os comunistas de Alcochete , à época na oposição , reagiram de forma muito agressiva à anulação da geminação com a cidade norte coreana , facto que mereceu de Miguel Boeiro os seguintes comentários ao Diário de Noticias :

«A anulação da geminação...é contranatura e ainda anticultural e reaccionária.

São estes os mesmissimos comunistas amigos da Coreia do Norte que ainda hoje governam Alcochete.