sexta-feira, 19 de junho de 2009

VÃO VER COM OS VOSSOS OLHOS!

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Na continuação do texto anterior verifiquei «in loco» a situação das lamas da antiga ETAR de Alcochete e deparei-me com um cenário de HORROR!!!
Paredes meias com o miserável «canil municipal» , e com um cheiro nauseabundo permanente , as «piscinas» da antiga ETAR de Alcochete , ainda repletas de lamas ressequidas sem qualquer sinal de tratamento biológico , e sem qualquer preocupação em remover os entulhos e o lixo ali acumulado , vão sendo aterradas à pressa com recurso a areia proveniente da praia.
Trata-se de uma situação que segundo apurei está a gerar alguns atritos no interior da Câmara Municipal de Alcochete , havendo quem tenha a coragem de contestar tal opção , e à qual Luís Franco (Dr.) e a vereação comunista vão fazendo de conta que não é nada com eles.
É que , segundo apurei , a grande preocupação de Luís Franco (Dr.) e da CDU é aterrar a toda apressa as lamas da antiga ETAR para ali mesmo implantarem um pré fabricado de apoio ao «canil municipal».
Sem qualquer projecto e em cima de lamas aparentemente sem o tratamento devido , a ideia é gastar ali cerca de € 25.000 euros à pressa para que «a obra» possa ser inaugurada antes das eleições autárquicas.
Uma situação a merecer a atenção das entidades oficiais com competência em matéria de fiscalização neste âmbito.
No entretanto constatei as condições absolutamente miseráveis do «canil municipal» , infraestrutura que tem sido minimamente remediada graças ao esforço de voluntários e amigos dos animais e que está situada praticamente na orlas das «piscinas» putrefactas da antiga ETAR.
Para os funcionários da Câmara que ali trabalham de 2ª feira a Sábado (sem direito a horas extraordinárias – grandes comunistas estes…) têm sido anos de verdadeiro estoicismo a trabalhar no meio de «lamas» carregadas de poluentes , entre um cheiro absolutamente insuportável , e verdadeiras legiões de mosquitos que infestam aquela zona.
A escassos 200 metros dali numa placa camarária pode-se ler em letras garrafais.
«Alcochete Terra de Encantos e Emoções»
Luís Franco (Dr.) e a CDU gostam de dizer que Alcochete está na moda.
Aconselho todos os que verdadeiramente gostam de Alcochete a visitarem quanto antes o Canil Municipal e por consequência o aterro onde outrora se situou a antiga ETAR de Alcochete.
Visitem e sintam o mesmo que senti.
Um misto de vergonha e total revolta por em pleno Séc. XXI o meu concelho estar a ser tão mal tratado por quem não merece a cadeira em que se senta.
Nas vezes em que foi confrontado com esta situação na Assembleia Municipal de Alcochete , Luís Franco (Dr.) riu-se , encolheu os ombros e respondeu: «É tudo uma questão de prioridades»
Prioridade era mesma os munícipes de Alcochete visitarem o canil municipal , o aterro e depois julgarem quem permite e se ri de tal situação.

Lamas da ETAR de Alcochete - É necessário Esclarecer.

Tive conhecimento que a Câmara Municipal estará a depositar as lamas da antiga Estação de Tratamento de Águas Residuais (Etar) numa vala aberta nas imediações desta estrutura, junto à margem do rio. Estas lamas resultam da sedimentação de esgotos e desconheço se foram objecto de qualquer tratamento biológico. Ou seja, constituem em si um perigo para o ambiente, sendo que o grau de concentração das lamas faz elevar o risco de contaminação das águas do rio Tejo , se essas lamas não foram previamente tratadas. Uma concentração de lamas tão grande pode constituir um enorme foco de poluição.
Estas lamas podem ter dois destinos: ser utilizadas na agricultura ou depositadas em aterros sanitários. O que determina o destino final das lamas em causa é a sua própria qualidade. Mas, primeiro, elas têm que ser objecto de um tratamento biológico e de uma desidratação mecânica e só no fim deste processo se pode decidir o seu destino final. Se estiverem dentro dos parâmetros legais, podem ser utilizadas como fertilizante na agricultura. Se registarem concentração de metais pesados, devem ser depositadas em aterros.
No caso concreto de Alcochete, partindo do princípio de que os esgotos que originaram as lamas em causa têm características domésticas e que a sua carga poluente é sobretudo matéria orgânica, tudo indica que as mesmas até poderiam ser utilizadas na agricultura. Mas, antes, a matéria orgânica teria que ser removida com tratamento biológico. Por tudo isto fácil é perceber que a deposição das lamas, antes deste tratamento e de uma forma concentrada, é que, definitivamente, não é solução.
Cumpre à Câmara Municipal de Alcochete esclarecer convenientemente os munícipes o que é que anda a fazer com as lamas da antiga ETAR.
Ou será que esta questão vai ficar como a que foi colocada a propósito do valor total do donativo a entregar à CERCIMA resultante do produto da cobrança dos ingressos na Feira de Alcochete como foi anunciado pela CMA?
Ou seja: SEM RESPOSTA!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Onde está a diferença por BORGES DA SILVA


Onde está a diferença?
O desenrolar do episódio que se passou durante a semana passada, sobre o mau estado do recreio da Escola EB1 (Monte Novo), e o modo como veio a ser resolvido é bem ilustrativo das motivações do actual executivo, do modo como este encara as suas responsabilidades e o tipo de prioridades que elegeu para o Concelho.
Para além do evidente desinvestimento na educação levado a cabo por este executivo comunista, o modo e a forma como os assuntos são acompanhados e tratados geram na comunidade um sentimento de falta de confiança na instituição Câmara Municipal, uma vez que, sucessivamente não responde atempada e eficazmente aos problemas da comunidade.
Para a história deste executivo vão ficar outros tristes episódios, que comprovam esta situação. Refiro-me concretamente, e por exemplo, ao parque de jogos da Escola do Valbom: foi preciso esperar cerca de 1 ano e meio para ser feito o piso de cimento necessário à sua implantação (parque oferecido por uma empresa privada instalada no concelho); foi preciso esperar 5 meses para serem montados os aparelhos de ar condicionado na mesma escola (aparelhos adquiridos pela Associação de Pais). Refiro-me concretamente, e por exemplo, à promessa de instalação de uma parede de escalada vertical na escola do Monte Novo (no valor de 300 €) que está suspensa à 9 meses; aos 3 meses de ausência de resposta ao projecto apresentado pela Associação de Pais da Escola Secundária, para colocação de alguns bancos (sim, porque não há bancos nem no recreio, nem nos corredores do interior dessa escola)
Estes episódios não são simples ocorrências, mas sim parte de um problema com que se debatem ainda muitos municípios em Portugal e que tem a ver com o modelo de autarca que (des)governa essas autarquias.
Já não basta ser um político simpático, esforçado e desenrascado que se pavoneia nas vilas, ora lançando promessas, ora dizendo que não sabia de nada, ora dizendo que a culpa é dos outros. Hoje é preciso ser um gestor fazedor, competente, empreendedor e com visão, que implemente uma gestão de excelência e que seja precursor de boas práticas autárquicas, quer ao nível da Câmara quer ao nível das Juntas de Freguesia. A diferença está aqui.

Jorge Borges da Silva
Candidato à Presidência da Câmara Municipal de Alcochete

O candidato do PSD à Câmara Municipal de Alcochete , BORGES DA SILVA tem já um site institucional de campanha onde brevemente serão divulgadas as propostas deste partido para Alcochete.

Ali poderão ainda encontrar um endereço de email para onde todos poderão enviar as suas sugestões.

http://www.borgesdasilva.pt/

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Esquecimentos comunistas que até as crianças têm de pagar

Luis Franco (Dr.) , o comunista que preside à Câmara Municipal foi membro da Assembleia Municipal de Alcochete antes de ser eleito para o actual cargo.

Eram os tempos em que os comunistas eram oposição ao executivo socialista liderado por José Inocêncio.

Nesse tempo , a CDU fazia eco da sua revolta pelo facto do então executivo socialista cobrar os ingressos nos espectáculos culturais realizados no Fórum Cultural de Alcochete quando promovidos pela Câmara Municipal.

A CDU chegou mesmo a apelidar de escandolosa essa prática do anterior executivo camarário.

Mas os comunistas já não são oposição em Alcochete. São poder e o poder como nós sabemos costuma subir à cabeça dos menos preparados , e quando sobe à cabeça provoca esquecimento.
Os comunistas esqueceram rapidamente esse tempo em que contestavam a cobrança de ingressos nos espectáculos culturais promovidos pela Câmara Municipal no Fórum Cultural de Alcochete.

No dia 28 de Junho de 2009 , pelas 10:30 horas a Câmara Municipal de Alcochete promove a realização de um espectáculo destinado às crianças intitulado «A Terra dos Imaginadores»

Apesar de ser destinado às crianças os comunistas não perdoam:

Preço de Ingresso: € 7,50 para crianças e adultos! Isto mesmo. As crianças também têm de pagar e pagam o mesmo que os adultos.

Este é o preço da falta de memória da CDU que os nossos filhos têm pagar.

São João Batista e os comunistas

Uma das bandeiras mais apregoadas pelos comunistas é a da sua coerência e lealdade aos princípios originais que estiveram na base do movimento comunista e da fundação do PCUS e das respectivas filiais internacionais.
O Partido Comunista Português , partido a que pertence Luís Franco (Dr.) e a maioria que tem (des)governado os destinos de Alcochete , gosta de se assumir como um dos últimos bastiões europeus da ortodoxia comunista made in URSS.
O Manifesto Comunista (originalmente designado por Manifesto do Partido Comunista) foi publicado pela primeira vez há 161 anos, a 21 de Fevereiro de 1848, na Alemanha. Escrito por Friedrich Engels e Karl Marx, este documento explana o programa e o propósito da então Liga Comunista, ocupando um lugar de enorme relevo na história do pensamento político comunista. Pode ser considerado, ainda hoje, a melhor introdução ao estudo do pensamento de Marx, elucidando os conceitos fundamentais de propriedade, luta de classes, do socialismo científico, e da conquista do poder pelo proletariado, princípios rigidamente seguidos pelo PCP.

No capítulo II desse manifesto podemos ler o seguinte:
«Sem dúvida - dir-se-á - as ideias religiosas, morais, filosóficas, políticas, jurídicas, etc., modificaram-se no decurso do processo histórico. Mas a religião, a moral, a filosofia, a política, o direito mantiveram-se sempre através dessas transformações.
Existem, além disso, verdades eternas, tais como a liberdade, a justiça, etc., que são comuns a todos regimes sociais. Mas o comunismo quer abolir estas verdades eternas, quer abolir a religião e a moral, em vez de dar-lhes uma forma nova, e isso contradiz todo o processo histórico anterior.»
A que se reduz esta acusação? A história de todas as sociedades que existiram até hoje era feita de antagonismos de classes, de antagonismos que revestem formas diversas nas diferentes épocas.
Mas que qualquer que tenha sido a forma destes antagonismos, a exploração de uma parte da sociedade pela outra é um facto comum a todos os séculos anteriores. Por conseguinte, não é de espantar que a consciência social de todos os séculos, a despeito de toda a variedade e de toda a diversidade, se tenha movido sempre dentro de certas formas comuns, dentro de umas formas - formas de consciência - que só desaparecerão completamente com o desaparecimento definitivo dos antagonismos de classes.
A revolução comunista é a ruptura mais radical com as relações de propriedade tradicionais, portanto, não há nada de estranho em que no decurso do seu desenvolvimento rompa da maneira mais radical com as ideias tradicionais.»

Perante isto , como poderemos então interpretar a «colagem» do Partido Comunista às tradições locais , mormente as tradições de índole religiosa?
Esta pergunta assume particular pertinência quando , uma vez mais nos preparamos , para assistir àquele que considero o paradigma máximo da hipocrisia politica , e que se traduz na habitual participação dos dirigentes comunistas de Alcochete , maxime o Presidente da Câmara de Alcochete e respectivos camaradas , na tradicional procissão de São João , evento religioso de longa tradição na nossa Vila.

A resposta só pode ser uma:
HIPOCRISIA , FALTA DE COERÊNCIA E RESPEITO PELOS PRINCIPIOS POLITICOS DO RESPECTIVO PARTIDO , OPORTUNISMO E SOBRETUDO UMA ENORME FALTA DE RESPEITO POR QUEM EFECTIVAMENTE VIVE NA PLENITUDE OS VALORES RELIGIOSOS INERENTES A ESTES EVENTOS.

domingo, 14 de junho de 2009

Transparência por favor

Um dos muitos pontos que merece a reprovação dos municípes relativamente à gestão de Luís Franco (Dr.) e da CDU à frente dos destinos da Câmara Municipal de Alcochete é a notória falta de qualidade do site institucional da Câmara , o qual tem servido mais para o marketing político pessoal do actual presidente e candidato ao cargo nas listas daquela coligação comunista , do que propriamente para nos manter informados sobre o que verdadeiramente se passa nos meandros decisórios daquele orgão autárquico.
Sem prejuízo de não ter sido exaustivo na busca de informação no site municipal sobre a matéria que abordarei neste texto , e de portanto admitir poder ter-me escapado algo , a verdade é que não encontrei ali nada que me pudesse elucidar relativamente à forma como as coisas se processaram sobre este assunto.

Estou a reportar-me à adjudicação por ajuste directo da elaboração do Plano de Pormenor do Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI) conhecida por Bairro das Maçãs na Fonte da Senhora em Alcochete.

Foi quase por mero acaso que vim a saber que foi em Março deste ano que a Câmara Municipal de Alcochete adjudicou à firma Pedro de Almeida Carvalho - Projectos , Consultadoria e Formação em Construção Civil,Ldª a elaboração desse Plano de Pormenor.

Fê-lo por ajuste directo e pelo valor de € 17.000,00 , desconhecendo-se completamente em que condições foi feito tal ajuste e sobretudo se foram consultadas outras empresas para o efeito.
Um facto ressalta já à vista. A Câmara comunista de Luis Franco (Dr.) prefere entregar a elaboração destes projectos de interesse municipal a privados , ao invés de investir em recursos humanos qualificados que permitam evitar este tipo de despesa.
Do que consegui apurar sobre este assunto é que foi também a esta empresa que foi adjudicada nas mesmas condições a elaboração do Plano de Pormenor da Quinta da Praia no Samouco , e que o respectivo Curriculum denota uma particular apetência para «agarrar» projectos de Câmaras Municipais de maioria comunista no distrito de Setúbal , sobretudo na margem sul do Tejo.

Aliás , e ao que parece , o histórico de projectos e obras realizadas em municípios comunistas parece ser um factor de peso nos critérios da Câmara Municipal de Alcochete quando opta por adjudicar. É que também constatei que a empresa a quem foi adjudicada a empreitada da extensão do Centro de Saúde no Samouco , a M.Marques da Silva,Ldª , também apresenta no seu curriculum uma sucessão de obras em municípios comunistas do distrito de Setúbal.

Sem para já aprofundar esta questão da reconversão do Bairro das Maçãs , processo que merecia outro tipo de esclarecimento , até porque me parece evidente que o mesmo resulta da iniciativa camarária , pelo que deverá ser esta nos termos da lei (Lei n.º 91/95, de 02 de Setembro com as alterações introduzidas pela Lei n.º165/99, de 14 de Setembro , pela Lei n.º 64/2003, de 23 de Agosto e pela Lei n.º 10/2008 de 20 de Fevereiro) a assumir a execução integral das infra-estruturas , desconhecendo completamente se o vai fazer com ou sem a comparticipação dos dos moradores , a verdade é que todas estas questões envolvendo ajustes directos e adjudicações , por envolverem dinheiros públicos , mereciam outro tipo de esclarecimento aos muncípes , nomeadamente no site da CMA e no Boletim Municipal distribuido mensalmente.

Já em tempos idos escrevi que em nome da transparência de procedimentos , Luis Franco (Dr.) e a Câmara Municipal ,deveriam informar os munícipes sempre que , como é o caso do Plano de Pormenor do Bairro das Maçãs , haja gabinetes e empresas privadas a colaborar com a Câmara na elaboração de Projectos , identificando quem são os respectivos proprietários dessas empresas, identificando , sempre que tal ocorra , relações entre esses gabinetes/empresas e funcionários da Câmara Municipal, antigos funcionários da Câmara Municipal ou familiares desses funcionários e finalmente qual o seu custo.

Fazê-lo seria um sinal de respeito pelos munícipes e um passo decisivo e exemplar na adopção de critérios de transparência na gestão da coisa pública.