sexta-feira, 8 de maio de 2009

Deputado municipal comunista afirma ter visto Bruxas em Alcochete...Que Giro!

O camarada deputado municipal Giro, que esta semana nos brindou com um artigo publicado no Jornal de Alcochete e no Jornal do Montijo ,remata a versão hoje publicada neste último periódico com uma nota confessional.
Diz o camarada deputado Giro , na versão do mesmo artigo publicada na edição de hoje do Jornal do Montijo , que não crê em Bruxas mas que las hay...hay...

Camara Deputado Giro , que tal fazer uma visitinha ao oftalmologista?

Entretanto experimente pôr uma pedra de cânfora debaixo de um tapete (com a foice e o martelo de preferência).Parece que um dente de alho tambem serve.

Perante uma oposição mais reactiva o camarada deputado até passou a sofrer de delírios visuais com bruxas.
Calma camarada deputado. Com o tempo habitua-se.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Filhos e enteados de uma Directora de um jornal local...

As ilações deixo-as para os visitantes do Alcochetanidades.

Na última edição do Jornal de Alcochete (06 de Maio de 2009) o comunista Jorge Giro , no estilo literário rudimentar que o caracteriza , teve o privilégio de quase uma página inteira para escrever os dislates do costume , desta feita apelidando de «fantochada» a intervenção de Borges da Silva sobre os documentos de Prestação de Contas e Relatório de Gestão 2008 discutidos naquela reunião.

Estranhamente , nenhum jornalista do Jornal de Alcochete , publicou qualquer matéria sobre esse assunto , e ainda estranhamente , uma nota de imprensa enviada pelo pelo PSD/Alcochete não mereceu sequer uma referência no jornal.
Por coincidência , na semana em que estalou a polémica em torno da Feira do Cavalo de Alcochete , a Senhora Directora do Jornal de Alcochete , publica nessa mesma edição , um artigo ASSINADO POR SI , fazendo a apologia da organização desse evento...

Na sequência de um texto que aqui publiquei no dia 19 de Fevereiro de 2009 intitulado «A Nova Politica Editorial do Jornal de Alcochete» , cujo link indico no final , fui informado que a partir dessa data estava vetado pelo jornal que não publicará qualquer texto assinado por mim, situação que efectivamente perdura até à presente data.
Sim é verdade. Numa decisão jornalistica mais compativel com o que se passa numa qualquer ditadura , o Jornal de Alcochete VETOU o cabeça de lista do PSD à Assembleia Municipal de Alcochete , recusando publicar qualquer texto que eu assine.

Na altura , no texto publicado no Alcochetanidades, limitei-me a esclarecer que a decisão de limitar os artigos de opinião a 500 caractéres só beneficiaria quem pouco ou nada tem para dizer sobre Alcochete.
Na sequência desse «mal entendido» , manifestei à Directora do Jornal de Alcochete a minha disponibilidade para publicar no Alcochetanidades um esclarecimento do jornal sobre essa questão. Não mereci qualquer resposta por parte daquela.

Numa atitude puramente persecutória , a direcção do jornal decidiu vetar-me por achar que tal observação continha uma insinuação de favorecimento ao PCP e à Câmara Municipal , quando afinal , segundo a direcção do Jornal de Alcochete se tratava apenas de uma questão de racionalização do espaço no jornal aplicada sem distinção a todas as forças politicas.

O artigo assinado pelo comunista Jorge Giro na última edição do Jornal de Alcochete tem aproximadamente 2000 caractéres.

Então em que é que ficamos Srº Directora do Jornal de Alcochete?

Afinal as regras de limitação da dimensão dos textos não eram iguais para todos?

Senhora Directora do Jornal de Alcochete , «à mulher de César não basta ser , também tem de parecer.»
Dos proprietários do Jornal de Alcochete , certamente alheios a estas situações , só se espera uma atitude em defesa do jornal. Demissão imediata de quem age desta forma. Aguardo com curiosidade os desenvolvimentos...

http://alcochetanidades.blogspot.com/2009/02/nova-politica-editorial-do-jornal-de.html

terça-feira, 5 de maio de 2009

Poluição Visual legalizada...

Nos termos do nº 3 do Artigo 1.º do Regulamento Municipal de Publicidade de Alcochete, a afixação ou inscrição de mensagens de propaganda de natureza política está excluída do âmbito de aplicação do mesmo,pelo que não paga taxa.

A CDU usa e abusa desta liberalidade.

De repente tudo o que é poste da luz em Alcochete está decorado com um cartaz da CDU.
Ainda dizem que há crise.
Poluição Visual que nos obrigam a suportar , e ainda não começou oficialmente a campanha eleitoral...

Que Turismo em Alcochete?

Clicar para ver o filme.

Entre propostas inócuas de moção sobre acessibilidades , e o anúncio da eventual aprovação de projectos turísticos de grandes dimensões para zonas sensíveis do Concelho como a Praia dos Moinhos , e na ausência de dados sobre os fluxos turísticos em Alcochete , a politica camarária em matéria de Turismo resume-se ao foguetório habitual em relação à participação do município na BTL – bolsa de Turismo de Lisboa, pretexto habitual para mais umas fotos do Presidente da Câmara nos jornais locais.
Também na área do Turismo , Luís Franco e a CDU gerem a Câmara segundo modelos completamente ultrapassados , próprios da forma como se geria uma autarquia há 20 anos atrás , privilegiando a medida avulso e desenquadrada de qualquer ideia estratégica para o Concelho.
Já aqui falei por diversas vezes daquilo que apelidei da «navegação à vista» que caracterizou esta mandato , sendo absolutamente confrangedor o facto de se ousar reivindicar mais e melhores acessibilidades , ou pensar em aprovar projectos turísticos de grandes dimensões , sem se ter aproveitado o mandato para elaborar um Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Alcochete , um Plano Estratégico para a Frente Ribeirinha , uma Avaliação Ambiental Estratégica , e um Plano de Mobilidade Sustentável.
Seja porque não há competência para tal , ou porque falta vontade politica a Luís Franco e à sua equipa , a verdade é que Alcochete , ao contrário da quase totalidade das Câmaras Municipais do Distrito de Setúbal , muitas delas de maioria comunista , continua sem dispor de instrumentos estratégicos sem os quais hoje em dia é impensável sequer pensar em avançar com determinadas opções nas diversas áreas da gestão de uma autarquia.
No fundo o que Luís Franco e a CDU estão a tentar fazer de forma atabalhoada e avulsa, é tentar construir a casa pelo telhado , sem fundações ou pilares , e sem sequer saber que materiais usar e que forma é que a casa vai ter , contrariando todas as recomendações em matéria daquilo que se designa de desenvolvimento sustentável.
Em matéria de Turismo sucede exactamente a mesma coisa , não havendo sequer em esboço um Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo em Alcochete que , articuladamente com um Plano para a Frente Ribeirinha e um Plano de Mobilidade , enforme sustentadamente os projectos de grandes dimensões que se anunciam na comunicação social para o Concelho.
Resumindo , Alcochete apresenta nesta matéria um atraso de uma década em relação à maioria dos concelhos do Distrito de Setúbal e do país.
Ora , como todos nós sabemos , o território do Concelho de Alcochete detém recursos naturais de elevada riqueza ambiental que proporcionam características geomorfológicas e paisagísticas únicas , que impõem toda a cautela na forma como se aborda o eventual licenciamento e promoção de projectos para o seu espaço ribeirinho , ou seja , qualquer que seja a ideia de desenvolvimento sustentado que se planeie para o concelho deve ter em conta uma estrutura ecológica bem definida por instrumentos de gestão que lamentavelmente ainda nem sequer existem.
Chegado a este ponto do texto , penso que vale a pena chamar a atenção para a função turística dos rios , já que é notório que em vários concelhos do pais , ela tem vindo a registar um incremento muito interessante.
O turismo fluvial é consequência directa da redescoberta da água urbana e tem vindo a ocupar uma fatia do mercado cada vez mais significativa como resposta alternativa ao turismo de massas e aos destinos congestionados.
A água do rio representa um recurso de excelência no que se refere à valorização da identidade local como é notório em Alcochete , mas também pode constituir , se devidamente abordada , uma oportunidade preciosa para o desenvolvimento de Alcochete em relação a vários aspectos entre os quais claro está o turismo e os tempos livres.
As características excepcionais em termos de recursos naturais existentes no Concelho de Alcochete atribuem-lhe um grau de diferenciação e de imagem bastante significativos.
A existência de uma base importante de recursos naturais suportada pelo Rio Tejo permite concluir que existe massa critica de recursos que pode possibilitar uma oferta de um turismo fluvial de qualidade , transformando Alcochete num destino apetecível todo o ano , muito para além da mera visita ao Freeport , que é hoje , infelizmente , uma das poucas razões que atraem visitantes ao território do Concelho.
É claro que para tal será decisivo um Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo em Alcochete e a criação de uma estrutura organizacional que , em coordenação com a Vereação com o pelouro do Turismo , incentive , gira e monitorize a implementação das propostas definidas nesse instrumento , mas cuja elaboração , transcende a capacidade e a competência do actual executivo CDU.
Sem querer massacrar mais o leitor deste texto , não posso deixar de adiantar , antes de encerrar este assunto que qualquer Plano nesta matéria para Alcochete deve ter em conta os seguintes eixos prioritários:
Imagem: Desenvolvimento ao nível da concepção da imagem do Destino Alcochete;
Promoção: Desenvolvimento em coordenação com a Região de Turismo da Costa Azul de materiais promocionais relativos a equipamentos e eventos na área do turismo em Alcochete;
Informação Estatística: Identificação e Caracterização dos visitantes, grau de satisfação , expectativas relativas à oferta disponibilizada;
Centros de Informação: É inconcebível que não haja um Centro de Informação Turística e de Recepção ao Visitante no Freeport , que «desvie» parte dos fluxos que ali se deslocam para visitarem pontos de interesse da nossa vila e do concelho.
Sinalização: Criação de um Plano de Sinalização que encaminhe os visitantes para os pontos mais relevantes do concelho em termos turísticos.
Investimento: Desenvolvimento de uma estratégia de captação de investimento para projectos de interesse para o Concelho definidos no âmbito do Plano.
Formação: Promoção de acções de formação e qualificação de recursos humanos em torno de produtos e acções na área do turismo.
Como se pode constatar pela leitura deste texto , também nesta área está tudo por fazer em Alcochete , sendo legitimo afirmar:
Ao fim de 30 anos de poder comunista em Alcochete também nada se fez em matéria de valorização turística do potencial deste Concelho.

domingo, 3 de maio de 2009

«Conversas da Treta»

Conforme referi num texto aqui publicado no passado dia 27 de Abril , a última sessão da Assembleia Municipal de Alcochete serviu de pretexto para o Presidente da Câmara e a CDU tentarem fazer algum «show off» em torno das acessibilidades a Alcochete.
Se alguém ainda acalentava alguma expectativa em relação ao anúncio de medidas concretas e proactivas junto dos organismos envolvidos na definição , aprovação e financiamento dos projectos de acessibilidades desiludiu-se. A «montanha pariu um rato».
Tudo se resumiu à aprovação de uma moção , obviamente consensual , que reivindica para o Concelho a construção de novas acessibilidades e mais apoios financeiros para investimento na rede viária municipal.
A aprovação da moção serviu de pretexto para mais uma foto de Luis Franco no Jornal de Alcochete , e , no mais , quanto a acessibilidades a Câmara ficou por aqui...
Simultaneamente assistimos na semana transacta ao espectáculo degradante da utilização do site institucional da Câmara Municipal , pago pelos munícipes , para manipular informação , mormente quanto ao sentido de voto do PSD relativamente ao Relatório de Gestão e Contas da CMA – ano 2008 , bem como ao anúncio de que as receitas obtidas com a cobrança de ingressos na Feira do Cavalo de Alcochete (€ 1,50 para entrar no recinto e € 2,00 para entrar nos pavilhões) reverterá a favor da Cercima.
Quanto a isto , e face ao clima de alguma revolta que se fez sentir em torno da decisão inédita de cobrar o ingresso na Feira do Cavalo , a CDU decidiu «por água na fervura» , apressando-se a anunciar no site institucional da CMA , que a receita reverterá a favor da Cercima.
Sem prejuízo do interesse e do valor que reconheço ao trabalho desenvolvido pela Cercima , não posso deixar de lamentar o aproveitamento politico que Luís Franco e a CDU fazem deste facto , uma vez mais à custa dos munícipes que assim serão os únicos pagadores desta súbita «generosidade» camarária para com aquela associação , «generosidade» que serve única e exclusivamente para atenuar o impacto negativo da opção de passar a cobrar a entrada na Feira do Cavalo.
Não teria sido preferível manter o acesso livre à Feira do Cavalo e ajudar a Cercima em termos logísticos a promover um peditório durante o evento?
Perante isto apetece dizer que todo este comportamento do Sr.Presidente da Câmara e do executivo camarário tresanda a «conversa da treta».
A este propósito , dois consagrados artistas, José Pedro Gomes e António Feio tiveram a astúcia, na linha daquilo que foi a antiga revista à portuguesa , de caracterizar em «Conversa da Treta» o que são os hábitos e comportamentos dos portugueses.
A «Conversa da Treta» assenta especialmente bem a certos profissionais da política de Alcochete.
Assenta bem não só aos profissionais locais da política já rotinados na «conversa da treta» como o Presidente da Câmara de Alcochete , como, também serve aos «Yes men» do PC local , entre vereadores e membros da Assembleia Municipal.
O problema é que quanto maiores são os rebanhos de aprendizes na «conversa da treta» maior é a incompetência e a incapacidade de qualquer pensamento ideológico próprio.
Funcionam segundo os ditames de quem lhes dá orientações que, no fundo, é também quem os segura na permanência participativa da «conversa da treta» completamente improdutiva para os interesses de Alcochete mas eficaz para os objectivos próprios dos conversadores.
Mas , entre os actores políticos da conversa da treta em Alcochete e os actores José Pedro Gomes e António Feio , existe uma pequena diferença.
É que os primeiros já nada trazem de novo, enquanto que os segundos, ainda que falem de certa forma enigmaticamente, apresentam sempre temas inovadores.
Estão com sorte José Pedro Gomes, António Feio pois é evidente que perante o que se passou a semana passada é óbvio que estamos a entrar num período que vai ser cada vez mais fértil neste tipo de conversas.
Perante isto volta a ser importante apelar aos munícipes de Alcochete que não se deslumbrem com estas «conversas da treta» , devendo isso sim , julgar os comportamentos dos actuais autarcas de Alcochete face aos compromissos que assumiram perante o eleitorado e face à desastrosa gestão da coisa pública que tem caracterizado este mandato.
Se isso não for feito nas próximas eleições autárquicas , Alcochete continuará a navegar num mar de «conversas da treta».