sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Assistência nas Praias de Alcochete - Uma Utopia perigosa

Como é costume na época estival , o calor e as férias atraem às praias do concelho de Alcochete quantidades significativas de municípes e visitantes.
O Verão deste ano não foge à regra , tendo até constatado um aumento no número de banhistas a frequentar diariamente as praias de Alcochete e Samouco.
Perante este cenário não é possível deixar de abordar a questão da Assistência nas praias de Alcochete , nomeadamente no que respeita àquilo vulgarmente se denomina de «socorros a náufragos».
Por outras palavras , para além do único socorrista que os Bombeiros de Alcochete disponibilizam para prestar serviço na praia , socorrista que não pode prestar assistência a quem precisar de ser socorrido na água , não há nestas praias um serviço de nadadores salvadores que garanta assistência a quem se encontrar em dificuldade na água.

Independentemente da questão das concessões , a verdade é que a legislação em vigor prevê a possibilidade de contratação de nadadores salvadores em praias não concessionadas.

No caso de Alcochete , a Câmara Municipal , ou as Juntas de Freguesia , deveriam garantir , directa ou indirectamente , a existência de um serviço de nadadores-salvadores.
Seria , na minha modesta opinião , um gesto elementar de zelo ,cuidado e de respeito para quem frequenta as praias do concelho.

Obviamente que contar com essa iniciativa por parte dos actuais executivos autárquicos de Alcochete é pura utopia.

Não conheço o registo de incidentes graves com banhistas nas praias de Alcochete , mas há quem me garanta que já houve aqui mortes por afogamento.
Se assim tiver sido , espero que não seja necessário haver acidentes a lamentar para que este assunto seja discutido com seriedade.

1 comentário:

  1. Posso garantir que nos meus sessenta anos de vida recordo-me de várias mortes na Praia dos Moinhos.
    Eu próprio, num verão há 40 anos, tive lá uma atrapalhação muito séria.
    Vários alcochetanos que também tomavam banho no momento deitaram-me a mão. Um deles foi o filho do Francisco Carraça que para nós é e sempre foi o Barrigana.

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