Os anos de experiência acumulada no exercício de funções de assessoria autárquica levaram-me e questionar , desde a primeira hora , a inexistência de uma estratégia integrada de desenvolvimento para Alcochete. Desde o tempo do Tágides , passando pelo Praia dos Moinhos , que fui alertando para a necessidade de promover a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Estratégico para Alcochete que definisse um modelo de desenvolvimento coerente e sustentado para o Concelho.
Desde 2005 que escrevo regularmente sobre a matéria , e desde então que denuncio a gestão estilo «navegação à vista» do actual executivo camarário comunista, que limita a sua acção ao «tapa buracos» ,à requalificação avulsa de uma ou outra rua ou praceta , à obra de circunstância e de proximidade , ao licenciamento selvagem de armazéns de logística que vão desfigurando o território do concelho e que não só não contribuem para a criação de um numero relevante de postos de trabalho , como não atraem mão de obra qualificada ,não havendo qualquer ideia ou sequer esboço sobre o desenvolvimento de projectos âncora para o concelho.
Os custos dessa opção de «gestão» camarária são gravíssimos e condicionam seriamente o desenvolvimento do concelho.
Uma das consequências mais evidentes da total ausência de uma estratégia integrada por parte do actual Executivo camarário foi o peso que a inexistência da mesma teve na reprovação das candidaturas da CMA aos fundos a conceder no âmbito do QREN. Para além , claro está , da falta de qualidade dos projectos .
Prova cabal do que digo pode retirar-se dos pareceres técnicos dos serviços do QREN que advertem precisamente para a incapacidade da Câmara Municipal de Alcochete dar resposta a alguns dos requisitos definidos no Regulamento Especifico das Parcerias para a Regeneração Urbana que tipifica o conteúdo do Programa de Acção objecto da candidatura a uma comparticipação para a Valorização da Orla Ribeirinha de Alcochete – Av.D. Manuel I , entre os quais está precisamente a necessidade de uma estratégia integrada de desenvolvimento com definição de objectivos e prioridades.
Tal conclusão prova o seguinte:
Quando se conduz os destinos de uma Câmara Municipal sem estratégia, sem objectivos definidos e sem prioridades, quem paga é o Concelho e os munícipes.
Desde 2005 que escrevo regularmente sobre a matéria , e desde então que denuncio a gestão estilo «navegação à vista» do actual executivo camarário comunista, que limita a sua acção ao «tapa buracos» ,à requalificação avulsa de uma ou outra rua ou praceta , à obra de circunstância e de proximidade , ao licenciamento selvagem de armazéns de logística que vão desfigurando o território do concelho e que não só não contribuem para a criação de um numero relevante de postos de trabalho , como não atraem mão de obra qualificada ,não havendo qualquer ideia ou sequer esboço sobre o desenvolvimento de projectos âncora para o concelho.
Os custos dessa opção de «gestão» camarária são gravíssimos e condicionam seriamente o desenvolvimento do concelho.
Uma das consequências mais evidentes da total ausência de uma estratégia integrada por parte do actual Executivo camarário foi o peso que a inexistência da mesma teve na reprovação das candidaturas da CMA aos fundos a conceder no âmbito do QREN. Para além , claro está , da falta de qualidade dos projectos .
Prova cabal do que digo pode retirar-se dos pareceres técnicos dos serviços do QREN que advertem precisamente para a incapacidade da Câmara Municipal de Alcochete dar resposta a alguns dos requisitos definidos no Regulamento Especifico das Parcerias para a Regeneração Urbana que tipifica o conteúdo do Programa de Acção objecto da candidatura a uma comparticipação para a Valorização da Orla Ribeirinha de Alcochete – Av.D. Manuel I , entre os quais está precisamente a necessidade de uma estratégia integrada de desenvolvimento com definição de objectivos e prioridades.
Tal conclusão prova o seguinte:
Quando se conduz os destinos de uma Câmara Municipal sem estratégia, sem objectivos definidos e sem prioridades, quem paga é o Concelho e os munícipes.
SE ISTO NÃO É INCOMPETÊNCIA , ENTÃO SERÁ O QUÊ?
Caro Luís Proença,
ResponderEliminarPara os Fernandos Manueis, afirmar que houve excessos intoleráveis no período pós-revolução é o mesmo que dizer que não se queria o 25 de Abril.
Do mesmo modo, para os mesmos Fernandos Manueis, alguém que exponha a incompetência da autarquia na apresentação de candidaturas ao QREN apenas poderá revelar que essa pessoa também está contra Alcochete. Não se esqueça que os Fernandos Manueis estão convictos de possuírem a patente de “Alcochete” e que são os únicos com legitimidade para falar ou agir em seu nome.
Duvido que tenham a “lata” de usar esses argumentos aqui no seu blogue. Mas não tenha dúvidas de que esses mesmos argumentos serão utilizados na rua.
Perguntar-me-á, então, o que fazer. Muito simples: insistir. Desmantelar falsos argumentos. Denunciar debates viciados. Expor deficiências. Não há mentira que aguente tanto.