No texto anterior denunciei a aquilo que me parece ser a tentação eleitoralista do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Alcochete , ao anúnciar a elaboração em 2009 do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Município de Alcochete, a elaboração do Plano Estratégico para a Frente Ribeirinha, a elaboração da Avaliação Ambiental Estratégica e a elaboração da Carta da REN.
Como ali afirmei , parece-me totalmente descabido anunciar a elaboração simultânea de vários Planos Estratégicos decisivos para o futuro do Concelho «em cima do joelho» , em vésperas do final do mandato , facto que denuncia a óbvia intenção de utilizar tais iniciativas única e exclusivamente como bandeiras eleitorais , esquecendo que a importância que os mesmos revestem para uma politica sustentada e coerente de desenvolvimento do concelho merecia que os mesmos tivessem sido já objecto da melhor atenção por parte da autarquia , de preferência desde o inicio do mandato.
Contudo , e ao arrepio de qualquer considerando de rigor , constata-se que o Sr. Presidente da Câmara optou por guardar essa intenção para o final do mandato ,«qual coelho que salta da cartola» , para assim tentar cativar e surpreender uma audiência menos atenta a estas manobras de politiquice de nível discutível.
Para além do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Município de Alcochete já abordado no texto imediatamente anterior a este , é com toda a legitimidade e justificação que venho aqui manifestar um receio fundado de que a pretensão manifestada pelo Sr. Presidente da Câmara no site institucional daquele orgão , de elaborar em 2009 (isto é até ao final do mandato) ,e em simultâneo , vários Planos Estratégicos , nomeadamente para a Frente Ribeirinha , venha a condicionar seriamente o rigor e a qualidade que instrumentos dessa importância devem ter.
No que à reabilitação da zona ribeirinha diz respeito , importa acrescentar que a mesma é uma mais valia decisiva para Alcochete e para os munícipes, e poderá consubstanciar um novo impulso para o tecido empresarial do concelho, pois provocará um forte incremento nos sectores da restauração, comércio e serviços da área central da vila , que , como todos sabemos , tem sofrido um enorme desgaste físico e humano.
É pois imperioso que qualquer Plano Estratégico para a zona ribeirinha de Alcochete seja sustentado em estudos competentes , sérios , de preferência e atenta a sua importância , submetido até a um concurso de ideias internacional , tal como sucedeu no Montijo , bem como à ampla discussão pública.
Ora , parece evidente que o tempo que falta até ao final do actual mandato autárquico , cerca de nove meses , é manifestamente insuficiente para a preparação de um Plano Estratégico qualificado , rigoroso e ideal para a zona ribeirinha de Alcochete , até porque não me parece que tal iniciativa venha a ter o seu inicio já amanhã.
É por isso que não prescindo de fazer aqui uma séria advertência ao actual executivo camarário. NÃO HIPOTEQUEM O FUTURO DE ALCOCHETE EM NOME DA VONTADE DESMEDIDA DE GANHAR ELEIÇÕES!
Há questões cuja dignidade e importância para o futuro de Alcochete encerram um interesse superior que é manifestamente incompatível com estratégias eleitorais e com pressas de última hora.
Como ali afirmei , parece-me totalmente descabido anunciar a elaboração simultânea de vários Planos Estratégicos decisivos para o futuro do Concelho «em cima do joelho» , em vésperas do final do mandato , facto que denuncia a óbvia intenção de utilizar tais iniciativas única e exclusivamente como bandeiras eleitorais , esquecendo que a importância que os mesmos revestem para uma politica sustentada e coerente de desenvolvimento do concelho merecia que os mesmos tivessem sido já objecto da melhor atenção por parte da autarquia , de preferência desde o inicio do mandato.
Contudo , e ao arrepio de qualquer considerando de rigor , constata-se que o Sr. Presidente da Câmara optou por guardar essa intenção para o final do mandato ,«qual coelho que salta da cartola» , para assim tentar cativar e surpreender uma audiência menos atenta a estas manobras de politiquice de nível discutível.
Para além do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Município de Alcochete já abordado no texto imediatamente anterior a este , é com toda a legitimidade e justificação que venho aqui manifestar um receio fundado de que a pretensão manifestada pelo Sr. Presidente da Câmara no site institucional daquele orgão , de elaborar em 2009 (isto é até ao final do mandato) ,e em simultâneo , vários Planos Estratégicos , nomeadamente para a Frente Ribeirinha , venha a condicionar seriamente o rigor e a qualidade que instrumentos dessa importância devem ter.
No que à reabilitação da zona ribeirinha diz respeito , importa acrescentar que a mesma é uma mais valia decisiva para Alcochete e para os munícipes, e poderá consubstanciar um novo impulso para o tecido empresarial do concelho, pois provocará um forte incremento nos sectores da restauração, comércio e serviços da área central da vila , que , como todos sabemos , tem sofrido um enorme desgaste físico e humano.
É pois imperioso que qualquer Plano Estratégico para a zona ribeirinha de Alcochete seja sustentado em estudos competentes , sérios , de preferência e atenta a sua importância , submetido até a um concurso de ideias internacional , tal como sucedeu no Montijo , bem como à ampla discussão pública.
Ora , parece evidente que o tempo que falta até ao final do actual mandato autárquico , cerca de nove meses , é manifestamente insuficiente para a preparação de um Plano Estratégico qualificado , rigoroso e ideal para a zona ribeirinha de Alcochete , até porque não me parece que tal iniciativa venha a ter o seu inicio já amanhã.
É por isso que não prescindo de fazer aqui uma séria advertência ao actual executivo camarário. NÃO HIPOTEQUEM O FUTURO DE ALCOCHETE EM NOME DA VONTADE DESMEDIDA DE GANHAR ELEIÇÕES!
Há questões cuja dignidade e importância para o futuro de Alcochete encerram um interesse superior que é manifestamente incompatível com estratégias eleitorais e com pressas de última hora.
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