sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

É COMO FALAR PARA UMA PAREDE...


Na última edição do Jornal de Alcochete (14.01.2009) assinei um artigo intitulado «Vamos Acreditar na Mudança» , no qual referi que é imperioso colocar no topo da agenda do futuro executivo municipal , a simplificação dos processos administrativos no que respeita à relação com os munícipes.
A esse propósito adiantei que a melhoria da relação da Câmara Municipal com os cidadãos é um elemento decisivo para a qualificação da participação social e cívica dos munícipes na vida do concelho , bem como para o incremento dos níveis de confiança entre eleitos e eleitores.
Nem de propósito , na mesma edição do Jornal de Alcochete , foi publicada uma carta dirigida ao Director do jornal por um munícipe de nome António Carlos , que mereceu o título «Isto é viver em Alcochete-Portugal».
Na sua missiva o munícipe António Carlos relata que em Abril de 2008 , participou junto da Câmara Municipal de Alcochete uma situação irregular existente no seu condomínio.
A resposta da Câmara Municipal chegou SETE MESES depois!!! nos seguintes termos:
«Instamos a administração do Condomínio a requerer junto dos serviços camarários uma vistoria para aferir …»
Como muito bem refere o munícipe António Carlos , e citando « ao invés de promover a competente fiscalização , a Câmara Municipal colocou ao munícipe a incumbência de requerer um serviço (pago!) junto da edilidade , quando a matéria em questão se prende com o legitimo e legal exercício de um direito , que continuamente é violado…»
E conclui o munícipe : «Isto é viver em Alcochete-Portugal».
E concluo eu : ESPERAR ALGO DESTA CÂMARA MUNICIPAL É COMO FALAR PARA UMA PAREDE…
Quem quer continuar assim?

1 comentário:

  1. Os alcochetanos e todos aqueles que não o sendo aqui residem, podem e devem fazer desta vila um local aprazível para viver com melhor e maior qualidade.
    Esta vila necessita de ter alguém a geri-la, que sinta verdadeiramente Alcochete. Sem preconceitos nem tábus, que ame este pedaço de terra e que não o substime, que o valorize para que as gerações vindouras tenham na sua história mais recente motivos para esboçarem um sorriso e não ficarem preocupadas como actualmente estamos com a passividade que os nossos autarcas encaram o presente abdicando livremente do futuro.

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