quinta-feira, 9 de abril de 2009

Deixa-me rir...essa história não é tua.


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Na edição do Boletim de Informação da Câmara Municipal de Alcochete , o «In Alcochete» nº 14 de Março de 2009 , pode ler-se um texto intitulado «Autarquia sensibiliza Munícipes para a remoção de dejectos caninos» , no qual a CMA anuncia uma campanha de sensibilização destinada aos donos dos animais de estimação para removerem os dejectos dos seus animais nos espaços publicos.» Segundo esse mesmo texto , tal campanha teria tido inicio no dia 23 de Março.
Contudo , este texto não passa de mais uma vergonhosa mistificação e de uma manobra eleitoralista do Presidente da Câmara, Luis Franco e da CDU que anuncia algo que não tem qualquer correspondência com a realidade no terreno.

As fotos do mosaico que ilustra este texto foram tiradas hoje por mim , dia 09 de Abril de 2009, em 13 locais diferentes de Alcochete , desde o Rossio , ao Cerrado da Praia , Praia dos Moinhos , Barris , Flamingos , Largo Almirante Gago Coutinho e Canto do Pinheiro , e documentam uma realidade confrangedora.
Em qualquer dos pontos fotografados , não existia sequer um saco para remoção dos dejectos dos canídeos ao dispor dos munícipes. ESTÃO TODOS VAZIOS.
Mais grave do que isso. É uma situação que persiste há semanas a esta parte sem que a Câmara Munipal de Alcochete se dê ao trabalho de repor os sacos juntos aos caixotes instalados para o efeito.
Relembro que o Boletim Municipal «In Alcochete», do qual o Sr. Presidente da Câmara Luis Franco é o director , é pago com dinheiro dos munícipes e é colocado nas nossas caixas de correio.

Este é mais um exemplo de que para a CDU e para Luis Franco vale tudo para tentar ganhar as eleições.
Por coincidência , no exacto momento em que lia o Boletim Municipal em causa passava na rádio o exito de Jorge Palma cujo refrão é «DEIXA-ME RIR...ESSA HISTÓRIA NÃO É TUA.»
Nem de propósito Senhor Presidente da Câmara.

3 comentários:

  1. Luís, está muito bem conseguido o seu trabalho.
    O caminho para chamar a atenção das pessoas, na minha opinião, tem que ser por aqui.

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  2. Meus caros,
    Permitam-me que em parte discorde de Vs.Exªs.
    Ter um cão, um gato ou outro animal doméstico, é uma opção de cada um de nós e como tal teremos de ser responsáveis por ele em todos os níveis. Eu tenho um cão, que comigo coabita, e ele faz parte da família. Eu cuido dele em todos os aspectos e ele reconhece isso através da sua simpatia e sobretudo repeito que tem por mim. No entanto quando vai á rua para fazer as suas necessidades, eu e todos devemos ter o cuidado de apanhar os respectivos dejectos para possuirmos cada vez mais qualidade de vida que escasseia teimosamente. Para esta tarefa diária (2/3 vezes) valha-nos os saquitos do Continente, do Intermarché ou de outra superficie comercial qualquer, até aqui tudo bem, a responsabilidade é nossa. Agora, meus amigos, o que não posso pactuar é com aproveitamento politico tal como está espelhado no Boletim da edilidade sobre este assunto, se é assim que querem então cumpram com o que dizem, porque o que está patente no referido Boletim é uma MENTIRA.
    A reposição dos sacos nos locais tão apregoados pela camara acontece de 3 em 3 meses, os locais onde se colocam os sacos estão repletos de sujidade, muitos deles com as tampas partidas e cheios de mato. Por isso é que os dejectos cada vez mais ficam espalhados pelo chão, porque as condições que a edilidade diz ter criado são farsas que até os cães, gatos e outros já reconhecem como "Aproveitamentos Politicos".
    Boby - Tareco - ataca...ataca!

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  3. Concordo que haja aqui talvez um aproveitamento politico, mas discordo que alguém se possa valer do facto de não haver os tais saquinhos como razão para não apanhar os dejectos do animal.
    Isso é pura e simplesmente falta de educação e civismo. Muitos dos que vejo nem com saquinhos à frente se dão a esse trabalho. Libertam o animal da trela, porque ele precisa de se exercitar, e depois fazem de conta que não vêm quando ele faz as suas necessidades.
    É bom que se discuta do objectivo pessoal desta campanha, mas é melhor ainda que não se esqueça em que se centra esta campanha.

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