quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Alcochete Concelho Amigo do Ambiente - Primeiro Pilar Estratégico para o Desenvolvimento do Concelho

Porque o prometido é devido,
- vide http://alcochetanidades.blogspot.com/2009/01/pilares-estratgicos-do-desenvolvimento.html , passo então a sugerir um conjunto de acções prioritárias inerentes a cada um dos cinco vectores ou pilares que sugeri como base de trabalho para a elaboração de um Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Alcochete , os quais , como referi anteriormente , vão certamente permitir delinear uma estratégia digna desse nome para o desenvolvimento sustentável de Alcochete.
Antes de prosseguir importa apelar aos visitantes deste espaço para que contribuam com sugestões para as acções que consideram adequadas à prossecução desta proposta.
Começando pelo primeiro daqueles pilares , que apelidei de Alcochete Concelho Amigo do Ambiente , importa seleccionar acções que contribuam positivamente para a regeneração e qualificação do sistema natural de Alcochete , mas que permitam igualmente , sem prejuízo da capacidade desse sistema , aproveitar os seus benefícios e serviços para aumentar a qualidade de vida dos nossos munícipes e até fortalecer o sistema económico deste concelho pela criação de riqueza e postos de trabalho.
Entre as acções que seleccionei para este efeito estão:
1.Definir o esqueleto do sistema de espaços verdes do concelho e tratá-lo como um mega-parque de Alcochete .
2.Promover a educação ambiental e apoiar e incentivar os munícipes a adoptar estilos de vida ambientalmente correctos.
3. Aumentar a massa verde do concelho;
4.Elaborar um regulamento municipal de ambiente e preparar os serviços de fiscalização camarária para agirem no âmbito da fiscalização ambiental;
5.Promover a realização periódica de auditorias ambientais nos aglomerados urbanos do concelho , ou mesmo em partes especificas da malha urbana no sentido de detectar e eliminar os maiores obstáculos à sustentabilidade ambiental desse local.

Para não tornar este texto demasiado longo vou para já abordar a primeira das acções que entendo necessária à implementação do Vector Estratégico que apelidei de Alcochete Concelho Amigo do Ambiente.
Nos textos que se seguirem explicitarei as restantes quatro acções que sugeri.
A primeira dessas acções , que podemos resumir na definição do esqueleto do sistema de espaços verdes do concelho , visa a delimitação de uma zona verde que pode ser identificada como Mega-Parque de Alcochete. Tal acção englobaria pelo menos três intervenções específicas complementares entre si , a saber:
- Aprofundar os conhecimentos científicos relativos ao sistema natural de Alcochete ( solo , água , fauna , flora , clima , etc.) para se identificarem , com bases cientificas sólidas , as áreas mais relevantes do concelho no plano ambiental.
- Com base no estudo anterior , passar-se-ia à identificação espacial das diferentes aptidões e capacidade do meio natural , para estabelecer uma gradação nos níveis de protecção e de restrição de uso.
Este é precisamente um dos pontos que no passado recente me levou a apelar à suspensão de qualquer revisão do PDM de Alcochete antes de se elaborar e aprovar um Plano Estratégico para Alcochete. É que esta intervenção , como qualquer outra neste âmbito , só faz sentido se se articular com o processo de revisão do PDM , pois há que compatibilizar a delimitação de espaços a afectar ao referido Mega-Parque Urbano com a delimitação espacial do crescimento das zonas urbanizáveis.
- Finalmente , e com base nos estudos anteriores , estaríamos em condições de definir claramente os limites da Estrutura Verde Fundamental do Concelho de Alcochete , para então proceder ao zoneamento e regulamentação dos usos permitidos em termos de espaço e tempo , tudo traduzido num instrumento que podemos designar de Plano Director do Mega-Parque de Alcochete , com base no qual se elaborariam os Planos de Pormenor que concretizam a utilização desse mesmo espaço.

No próximo texto aprofundarei as restantes quatro acções que seleccionei com vista à implementação deste primeiro Pilar Estratégico para o Desenvolvimento do Concelho.

9 comentários:

  1. Será sempre interessante colocar prédios no espaço que sobra das árvores, em vez do que aocntece agora, que é colocar árvores no espaço que sobra dos prédios.

    Não nos podemos esquecer, contudo, das protecções ambientais que existem no concelho e que ocupam uma boa parte do seu território.

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  2. Estou convicto que se porventura autorizassem a construir em pleno Tejo, já estaríamos com a nossa marginal empodrecida com a dita construção, tal como aconteceu com o Mouzém...só de me lembrar até fico com ânsias!!!Ai luvas...luvas...a quanto obrigas!!!

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  3. Este último comentário do Fernando Pinto mereceu um pedido «inocente» de um munícipe incomodado que terei todo o gosto em publicar quando esse «municipe» que se identifica apenas como «Y» optar por se identificar clara e abertamente. Até lá todos os comentários anónimos ou quase anónimos não serão publicados neste blogue independentemente do seu teor.

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  4. Sr. Luís Proença,
    Apesar de o sentido deste meu comentário ser eventualmente semelhante, deixe-me dizer-lhe que não sou o Senhor ou a Senhora "Y".
    Prestado este meu esclarecimento prévio, gostaria de solicitar ao Sr. Fernando Pinto que nos esclarecesse igualmente acerca do que pretende afirmar com a sua expressão: "Ai luvas...luvas...a quanto obrigas!!!"
    Sendo eu um cidadão que tem consciência do valor semântico de certas expressões,principalmente quando inseridas no contexto que criou, gostaria de ser esclarecido.
    Muito obrigado.

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  5. Caro Joaquim,

    Não sei se porventura é de Alcochete, se conhece o seu passado, se o local Mouzém lhe diz alguma coisa...Contudo se não sabe, eu não me importo de lhe explicar, nesse local existia um edificio que foi uma escola primária onde práticamente "Alcochete" aprendeu a ler e a escrever.
    Sem nunca ninguem ter percebido porquê, esse edificio desapareceu e deu lugar a um outro de estilo arquitectónico duvidoso, fraca qualidade e bastante contestado na altura.
    A única explicação para o sucedido nunca foi encontrada, provávelmente porque o destino de férias Cuba assim o impediu, mas este é dos tais assuntos muito semelhantes ao fogo, ou seja, "existe fumo...mas os bombeiros apagaram rápidamente as chamas".

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  6. Sr. Luís Proença,
    Por lapso - que não consigo explicar porque a minha área de formação está longe de ser a Informática - o meu comentário assumiu o nome "Y" como lhe disse, por um lapso. Por isso, e porque não guardei o comentário que anteriormente fiz, agradeço a sua publicação... Ainda com mais pertinência agora que o Sr. Fernando Pinto, afina as acusações ao falar de "(...)destino de férias Cuba (...) e como municípe de Alcochete gostava de ver esclarecer estas questões. Quem faz acusações tão graves ou apresenta provas ou, volto, a afirmar, é completamente irresponsável e inconsequente.

    Agradeço e apresento os meus cumprimentos.
    Beatriz

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  7. Sr. Fernando Pinto,
    Não me parece correcto que reclame para si - até porque a idade não lhe permite esse propósito - um pretenso conhecimento exclusivo acerca da história e vivências da nossa comunidade. Porém, não é sobre essa matéria que novamente escrevo neste blogue, importando-me sobretudo interpelá-lo sobre as suas últimas afirmações.
    Sem que aparentemente esteja suportado em qualquer prova, o senhor produz afirmaçoes que, na minha perspectiva, podem denegrir pessoas facilmente identificáveis. Ora, na sua opinião, senhor Fernando Pinto, parece-lhe este seu comportamento ajustado e apropriado? Por que razão - não a vislumbro, muito sinceramente - é que, de uma forma que se me afigura como absolutamente leviana, teceu considerações que podem atentar contra o bom nome das pessoas visadas? Se, ao invés, possui essas provas, por que razão não as divulga ou endereça às entidades competentes?
    Deixo-lhe ainda um conselho: se o senhor já não é o presidente do Aposento do Barrete Verde, remova a fotografia com que se identifica neste blogue e que remonta ao tempo em que exercia essas funções.
    Sr. Luís Proença,
    Há não muito tempo, tive a oportunidade de ler um texto seu - no blogue "Praia dos Moinhos"-, em que senhor se demarcava publicamente de um texto da autoria do Prof. Marafuga porque, na sua opinião, esse mesmo texto atentaria contra a dignidade de algumas pessoas. No caso das afirmações do senhor Fernando Pinto, gostaria de saber qual a leitura que faz acerca das mesmas. São ou não, na sua perspectiva, susceptíveis de atentar contra a dignidade de pessoas que são facilmente identificáveis? Se a sua resposta for positiva - outra resposta não me parece plausível, tendo em consideração que, no seu perfil, tomei conhecimento da sua profissão -, por que razão não assumiu semelhante comportamento, demarcando-se das afirmações do senhor Fernando Pinto? Mais: sendo o senhor administrador deste blogue, por que razão permitiu a divulgação dessas mesmas afirmações?
    Bem hajam!

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  8. Caro Sr.Joaquim,

    Julgo que o senhor me interpretou de forma errada, eu apenas por "Joaquim" como é óbvio não o conheço, não sei se é de Alcochete, se conhece a vila e inclusivamente a história deste povo. Não estou a reclamar para mim coisa alguma, apenas tentava sucintamente de o enquadrar no que a seguir pretendia dizer.
    Como deve calcular, não possuo, infelizmente, nenhuma prova do que exclamo, no entanto chegou o senhor com maior facilidade ás ditas " pessoas facilmente identificáveis" do que eu, o que eu cito, não é mais nem menos do que uma grande maioria de Alcochetanos o fez na altura do desaparecimento da respectiva escola.Acredite que se porventura possuísse qualquer prova que fosse, já à muito tempo que estariam nas mãos das entidades competentes, contudo não estou a visar absolutamente nenhuma pessoa, o senhor apercebeu-se disso no meu texto??Olhe que eu não e já o reli mais do que uma vez.
    Apenas levantei esse assunto tendo em conta o tema que se estava a abordar e lembrei-me dessa aberração que nasceu em detrimento de uma escola!
    Quanto à foto, o senhor tem toda a razão, não existem motivos para ela figurar, confesso que nem me tinha apercebido,fico-lhe agradecido por me lembrar.

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  9. Com todo o respeito que os subscritores destes comentários me merecem , considero a questão em apreço fora do âmbito deste blogue e definitivamente esclarecida , pelo que não publicarei mais nenhum comentário que verse sobre esta pseudo polémica sem interesse para o tema deste espaço.
    O meu silêncio sobre a mesma prende-se precisamente com o facto de não pretender desviar o blogue do seu objecto e não com qualquer concordância ou discordância tácita relativamente a um assunto de que só agora ouvi falar , de que desconheço os contornos e sobre o qual não posso portanto fazer qualquer avaliação ou análise critica.

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