domingo, 19 de abril de 2009

Alcochete - Sintomas de Doença Grave Bem à Vista dos Nossos Olhos

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Ao longo de dezenas de textos publicados no Praia dos Moinhos e no Alcochetanidades tenho denunciado ,com recurso a provas concretas , sinais evidentes de uma gestão comunista da Câmara Municipal de Alcochete que prima pela falta de planeamento estratégico e sustentado para o concelho em todas as áreas , desde o urbanismo , à reabilitação urbana , ambiente , investimento , incapacidade confrangedora de promover parcerias estratégicas , imobilismo e incompetência bem retratado no chumbo dos projectos de candidatura que a autarquia apresentou aos fundos do QREN por falta de qualidade e rigor nos mesmos , facto que custou a Alcochete largos milhões de euros e que obriga a Câmara Municipal a endividar-se junto da banca para cumprir promessas eleitorais.
Já aqui havia feito referência ao estado lastimoso em que se encontra a reabilitação urbana em Alcochete , num texto publicado em 21 de Fevereiro deste ano, situação que para além da mera questão estética , coloca em causa a segurança dos munícipes como ficou provado no incêndio ocorrido recentemente numa churrascaria situada no centro antigo da vila e que só por sorte não teve proporções bem mais graves.
Aqui fica o link para o texto cuja leitura recomendo:
São questões que na maior parte das vezes não são claramente visiveis aos olhos dos munícipes , e que são melhor ou pior camufladas pelo marketing politico de Luis Franco e da CDU que vão , à custa de muito foguetório e pouca obra , e de uma comunicação social local «pouco atenta» a estas questões , tentando atirar areia para os olhos dos alcochetanos.
Mas há indubitavelmente outros sinais da degradação e do estado de doença em que se encontra Alcochete e o Concelho em geral , e que escapam à maior parte de nós , talvez por estarem tão à vista de todos , ou porque se tornam imagens que por força da habituação acabámos por assumir como normais.
São sinais que muitas vezes secundarizamos perante as belezas naturais com que esta terra foi abençoada mas que não podem de forma alguma deixar de merecer a nossa atenção.
O meu apelo neste texto , reforçado pelo mosaico de fotos que o ilustra , e para o qual chamo a vossa melhor atenção , é precisamente para os sinais que os comunistas e que Luis Franco não consegue ocultar dos munícipes e que são sintomas evidentes de incapacidade , de má gestão , de descuido com que este Presidente da Câmara e o seu executivo têm (des)governado Alcochete.
Refiro-me então aos chamados «ARRANJOS PAISAGISTICOS» que na perspectiva de qualquer autarca competente devem merecer a melhor dos cuidados , pois não só contribuem para a melhoria da imagem da autarquia perante residentes e visitantes, para um sentimento de maior realização e auto estima dos munícipes e como para um aumento da respectiva qualidade de vida.
Quem se der ao trabalho de olhar com olhos de ver e prestar atenção ao estado geral dos arranjos paisagisticos em Alcochete constata um cenário desolador e profundamente depressivo.
Desde as entradas em Alcochete até ao interior dos seus centros urbanos deparamo-nos com aquilo que as imagens do mosaico de fotos ilustra.
Bermas das estradas e arruamentos num estado de abandono total , pejados de lixo e detritos, espaços descuidados transformados em matas de ervas silvestres ou completamente ressequidos , as pedras incompreensivelmente colocadas nos interiores das rotundas espalhadas pela via , baldios de terra e lixo no meio dos bairros de habitação.
À entrada de Alcochete lê-se num placard enorme: «Alcochete Terra de Encantos e Emoções». Agora atentem no estado miserável de abandono em que está o espaço envolvente daquela placa.
Como munícipes temos o dever de ser mais exigentes e de querer mais e melhor para esta terra.
Apesar das evidências e da necessidade de investir na valorização do munícipio , Luis Franco e a CDU aprovaram para 2009 um Orçamento que reduz as despesas de investimento , que aumenta a despesa corrente e aumenta em quase 540% as despesas com ajudas e subsidios a associações não lucrativas.
São estes os «autarcas» que (des)governam Alcochete.

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