Por um lado , foi sem qualquer surpresa que me deparei com o atavismo entranhado de dizer mal por dizer mal próprio dos «Fernandos Manueis» que pairam sobre este espaço virtual.
É a postura normal e habitual dos caciques do PCP local para quem tudo o que contrarie o ideal de desertificação de ideias e de debate é um alvo a abater. É a voz do PCP que reage agressivamente a tudo o que de alguma forma não corresponda à sua base de apoio tradicional , uma base de apoio que se quer sem massa crítica que incomode o rumo e distraia o leme, numa espécie de «maioria silenciosa e obediente» , de cultura situacionista que visa garantir a continuidade do PC no poder em Alcochete.
Noutro plano descurtinam-se aqueles que dão corpo a uma outra forma de situacionismo.
São aqueles que se lamuriam constantemente sobre os maleficios da gestão comunista mas que são os primeiros a empunharem o balde de cal e abrirem a cova para o enterro das ideias alternativas que foram sendo apresentadas ao longo destes textos , sem perceberem , ou sem querer perceber que estão efectivamente a dar corpo a um outro tipo de situacionismo , o do desencanto que é na minha perspectiva bem mais corrosivo que o insulto do caciquesito comunista.
Entre insultos e desencanto , prossiguerei sem esmorecer com a apresentação de ideias para Alcochete e com a denúncia do que na minha modesta perspectiva está mal nesta terra. ADIANTE.
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