Na última edição do Jornal de Alcochete (06 de Maio de 2009) o comunista Jorge Giro , no estilo literário rudimentar que o caracteriza , teve o privilégio de quase uma página inteira para escrever os dislates do costume , desta feita apelidando de «fantochada» a intervenção de Borges da Silva sobre os documentos de Prestação de Contas e Relatório de Gestão 2008 discutidos naquela reunião.
Estranhamente , nenhum jornalista do Jornal de Alcochete , publicou qualquer matéria sobre esse assunto , e ainda estranhamente , uma nota de imprensa enviada pelo pelo PSD/Alcochete não mereceu sequer uma referência no jornal.
Por coincidência , na semana em que estalou a polémica em torno da Feira do Cavalo de Alcochete , a Senhora Directora do Jornal de Alcochete , publica nessa mesma edição , um artigo ASSINADO POR SI , fazendo a apologia da organização desse evento...
Na sequência de um texto que aqui publiquei no dia 19 de Fevereiro de 2009 intitulado «A Nova Politica Editorial do Jornal de Alcochete» , cujo link indico no final , fui informado que a partir dessa data estava vetado pelo jornal que não publicará qualquer texto assinado por mim, situação que efectivamente perdura até à presente data.
Sim é verdade. Numa decisão jornalistica mais compativel com o que se passa numa qualquer ditadura , o Jornal de Alcochete VETOU o cabeça de lista do PSD à Assembleia Municipal de Alcochete , recusando publicar qualquer texto que eu assine.
Na altura , no texto publicado no Alcochetanidades, limitei-me a esclarecer que a decisão de limitar os artigos de opinião a 500 caractéres só beneficiaria quem pouco ou nada tem para dizer sobre Alcochete.
Na sequência desse «mal entendido» , manifestei à Directora do Jornal de Alcochete a minha disponibilidade para publicar no Alcochetanidades um esclarecimento do jornal sobre essa questão. Não mereci qualquer resposta por parte daquela.
Numa atitude puramente persecutória , a direcção do jornal decidiu vetar-me por achar que tal observação continha uma insinuação de favorecimento ao PCP e à Câmara Municipal , quando afinal , segundo a direcção do Jornal de Alcochete se tratava apenas de uma questão de racionalização do espaço no jornal aplicada sem distinção a todas as forças politicas.
O artigo assinado pelo comunista Jorge Giro na última edição do Jornal de Alcochete tem aproximadamente 2000 caractéres.
Então em que é que ficamos Srº Directora do Jornal de Alcochete?
Afinal as regras de limitação da dimensão dos textos não eram iguais para todos?
Senhora Directora do Jornal de Alcochete , «à mulher de César não basta ser , também tem de parecer.»
Dos proprietários do Jornal de Alcochete , certamente alheios a estas situações , só se espera uma atitude em defesa do jornal. Demissão imediata de quem age desta forma. Aguardo com curiosidade os desenvolvimentos...
http://alcochetanidades.blogspot.com/2009/02/nova-politica-editorial-do-jornal-de.html
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